Do perfume à burriceCerta vez, postei um resmungo nas redes sociais a respeito de pessoas que usam perfumes fortes nas primeiras horas da manhã para fazer caminhadas. Para quem está praticando exercícios, perfume às 5 horas provoca uma sensação de sufocamento, causando uma repulsa imediata por aquele cheiro.Ao conhecer uma internauta com a qual só mantinha contatos virtuais, ela quis saber por que eu não gostava de perfume. Embora minha postagem tenha sido bem clara e direta sobre pessoas que usavam perfume forte bem cedo da manhã, na hora de fazer exercícios físicos, a pessoa supôs que eu não gostasse de perfume sob hipótese alguma.A interpretação tornou-se um caso sério nas redes sociais. As pessoas cada vez mais mostram-se despreparadas para compreender aquilo que estão lendo. E quando há uma motivação extra, como o ódio gratuito pela opinião divergente, a situação ganha contornos piores.Há outro problema que segue nessa mesma lógica, que é a leitura apressada e superficial daquilo que está postado, principalmente se for um texto mais extenso, fazendo com que as muitas pessoas leiam somente o início da sentença e já criam um entendimento errado ou um juízo de valor que não condiz com todo o texto.A internet está alimentando uma geração baseada na superficialidade. De início, pode parecer muito prático receber informações de forma rápida e objetiva, principalmente nesse mundo que exige agilidade em que todos andam com pressa e sem tempo. Porém, essa forma de lidar com a facilidade acaba acostumando o cérebro a um retrocesso, a um aprendizado baseado na superficialidade e comodismo.Estudiosos têm comprovado que o cérebro se adapta a novas realidades, inclusive à falta do hábito de leituras mais profundas e elaboradas, o que só é possível por meio dos livros. Sem leitura e se alimentando constantemente de informações superficiais das redes sociais, estamos “congelando” nosso cérebro.Esse hábito cria uma nova realidade em nossa cabeça, nos tornando dependentes de informações sem profundidade e sem reflexão, muitas vezes de forma distorcida. E assim passamos a querer somente uma realidade muito superficial, que não exija senso crítico diante dos fatos.Em outras palavras, as redes sociais estão nos emburrecendo. E esse é um dos combustíveis para tudo o que está sendo alimentado de ruim na internet, pois, como já diziam nossos avós, quando nem televisão existia: “Quando a cabeça não pensa é o corpo que padece”. *[email protected]: www.roraimadefato.com
JESSÉ SOUZA
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Não há como falar do Dia dos Povos Indígenas, celebrado neste 19 de abril, sem lembrar do garimpo ilegal na Terra Yanomami, que se tornou um esquema milionário com ramificações em vários estados e explorado também por facções criminosas que atuam em todo o país. E tudo isso às custas de vidas indígenas e da […]
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COLUNA PARABÓLICA
TRE marca julgamento que pode cassar prefeito de Boa Vista e deixar Teresa inelegível
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SHIRLEY RODRIGUES
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A programação especial alusiva ao Dia dos Povos Originários, acontecerá no período de 22 a 26 deste mês e contará com extensa programação, que inclui o lançamento da 1ª edição do projeto de extensão do CAp, com o mesmo tema, sob coordenação do professor Luciano Gabriel Endalécio.
AFONSO RODRIGUES
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“Se as cidades forem destruídas e os campos forem conservados, as cidades ressurgirão, mas se se queimarem os campos e conservarem as cidades estas não sobreviverão”. (Benjamin Franklin) Alguém já comentou que o ser humano é o único animal que para construir primeiro tem que destruir. E é tão comum que nem sempre prestamos atenção […]
COLUNA ESPLANADA
Tomás Paiva foi curto e grosso ao responder à choradeira do deputado Marcel van Hattem
BRASÍLIA, SEXTA-FEIRA, 19 DE ABRIL DE 2024 – Nº 3.861 Senhor dos cargos Além do primo – Wilson César de Lira -, defenestrado do cargo de superintendente regional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) de Alagoas, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), mantém apadrinhados em cargos com orçamentos bilionários em Brasília […]