Opinião

Okia 21 02 2017 3689

Celebrando a rebeldia – Marlene de Andrade*

“Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite.” (Salmos 1:1,2).

Ouvi uma pessoa muito inteligente afirmar que o “mundo fuma maconha”, ou seja, que isso é muito natural. Essa afirmação, até certo ponto, tem um fundo de verdade e o receio é que, daqui a algum tempo, o uso dessa droga vá se tornar muito comum. Dessa forma, ninguém mais vai poder se expressar contra essa prática, pois será taxado de preconceituoso ou de “canabissativofóbico”. Fumar maconha então parece que vai se tornar, quem sabe, politicamente correto, como tantas outras situações, a saber, o aborto. É lamentável, se isso acontecer, pois esse vício é perigosíssimo.

A maconha leva a um quadro clínico de perturbação mental crônico gravíssimo e acaba interferindo na aprendizagem e na capacidade de memorizar. Tal fato acaba induzindo o usuário a um estado de perda da motivação. O dependente dessa droga perde o ânimo para trabalhar, estudar e de se socializar.

O Centro Brasileiro de Investigação de Drogas/CEBRID afirma que essa droga é perturbadora do cérebro e que o seu usuário perde a noção de tempo e de espaço. Dessa forma, o mesmo pode atravessar uma rua de cem metros de largura, pensando que está atravessando apenas cinquenta metros.

Entre outros, a maconha leva a pessoa perder o juízo crítico, a atenção e a memória recente. Essa droga também pode interferir na produção do hormônio testosterona do homem e levá-lo a diminuição do número de espermatozoides, ou seja, oligospermia. O usuário também pode ser acometido de pânico e por isso sair correndo pelas ruas até ao ponto de ser atropelado ou ter alucinações, percebendo a realidade de forma errada através de um ou mais de seus cinco sentidos. Nesse caso, o usuário pode, quem sabe, “ouvir” alguém gritando fogo e por isso se jogar do décimo andar de um prédio.

Dependentes químicos de drogas lícitas e não lícitas não deveriam conduzir veículos automotores e entre outros, aeronaves. Hoje o Detran exige que os motoristas das categorias C, D e E renovem suas carteiras de habilitação mediante teste toxicológico. Infelizmente, os condutores das categorias A e B não estão obrigados a passar por esse teste. Será que estamos no fim?

*Médica Especialista em Medicina do Trabalho/ANAMT

Mudança na emissão documentos: software oferece solução completa –  Adão Lopes*Abrir um negócio é uma tarefa que vai além do conhecido processo de empreender. Uma das primeiras coisas que se deve ter em mente é justamente o propósito, também conhecido como core business. Uma nova empresa, que pretende ter sucesso, deve solucionar um problema do mundo real.

Quando comecei a pensar em iniciar a Varitus encontrei esse problema na complicação documental do nosso país. A burocracia envolvendo documentos fiscais é muito grande. O Brasil é um dos países que mais tem variedade de tributos e documentos que precisam ser emitidos e armazenados constantemente. Por isso, a prestação de contas para diversos processos e tipos de negócio é uma das tarefas mais importantes em toda a cadeia de gestão da empresa.

O problema era que mesmo em soluções pagas, não se encontra um software que emita todos os documentos em uma única plataforma, quem dirá de forma simples e intuitiva. NF-e, MDF-e, CT-e, NFC-e, NFS-e são só alguns dos documentos que precisam de emissão, conforme o ramo de atividade da empresa.

As informações vêm de vários softwares diferentes o que dá margem a erros humanos na transferência de informação, perda de dados, sem contar a complicação que gera novos processos que tomam tempo e dinheiro da empresa. Várias desenvolvedoras criam softwares ERP personalizados, mas quando chegam na parte de documentos fiscais não conseguem aderir a todos os emissores, pois eles não foram feitos pensando em complementar, e sim em ser exclusivos.

O core buzinasses deles nasceu de forma que só soluciona um problema, ou as vezes a empresa só existe para dar lucro, não para ser útil. O grande problema dessas ferramentas é justamente que elas não são feitas pensando no usuário, são feitas pensando no patrimônio da empresa, na solução única daquele problema, aquele documento, sem possibilitar flexibilidade na hora de lidar com negócios variados.

O problema aumenta quando falamos de um escritório de contabilidade que faz isso para diversos clientes diferentes. Quando criávamos o NOTAFAZ, aqui na Varitus, nós focamos nosso planejamento em resolver esses problemas. Não adiantava criar algo que fosse ser mais do mesmo, e também não podíamos criar algo que fosse muito caro ou de difícil uso. Foi com certeza uma tarefa difícil, mas tivemos êxito.

Posso dizer sem sombra de dúvida que foi um trabalho gratificante, justamente por que o fizemos para ajudar os empreendedores, não para criar um produto a mais para o mercado. Essa é a visão que o empresário deve ter na hora de abrir um negócio.

 *CEO da Varitus Brasil. www.varitus.com.br

Tente mais uma vez – Afonso Rodrigues de Oliveira*“A verdadeira revolução não é a revolução nas ruas, mas na maneira revolucionária de pensar”. (Charles Maurras)E pode crer, uma das maiores, talvez a maior, dificuldades que o ser humano encontra, é a de mudar sua maneira de pensar. E a maneira de pensar não é como você pensa sobre o que vê, mas como dirige seus pensamentos em direção à vida. Simples pra dedéu. As pessoas não conseguem nem mesmo pensar no que elas realmente são. Não acreditam no poder que têm porque não sabem que têm e por isso não têm. Mas fique frio. Isso faz parte do desenvolvimento humano. E por isso não nos desenvolvemos como humanos.

Tudo que acontece em nossas vidas faz parte do nosso desenvolvimento. O importante é que saibamos encarar os acontecimentos. Nossas doenças, na maioria delas, são alimentadas e mantidas pelos nossos pensamentos. Não foi à toa que o Nuno Cobra falou que seu cliente não tinha nenhuma doença, o grande problemas era que ele, o cliente, não tinha saúde. E quando nós não sabemos pensar não temos saúde, mesmo quando parecemos uma pessoa saudável.

Faça sua revolução mental, para não precisar ir para as ruas, pensando que está revolucionando. Você tem todo o poder de que necessita para ser um revolucionário pacífico. Faça isso mudando sua maneira de ver a vida. Por que perder tempo diante da televisão, por exemplo, ouvindo e absorvendo negatividades? Sabemos que somos animais. Apenas procuramos nos disfarçar com o complemento de racionais, sabendo-nos animais racionais. Quando na verdade somos só animais de origem racional. O gato e o cachorro também são. Só quando equilibramos nossa mente entendemos o que a Cultura Racional nos diz, quando ela diz: “O ser humano é o parasita mais monstruoso que existe sobre a Terra, em razão dos crimes hediondos que pratica contra as leis naturais”. Você pode até ficar chocado com esse pensamento da Cultura Racional. Mas tudo vai depender de como você vê nele, a verdade ou a mentira. Logo, são seus pensamentos que vão lhe dizer o caminho que você deve tomar.

Você gosta de um churrasco? Ótimo. Mas já pensou em quantos bois são mortos, por dia, só em Roraima, só pra você poder degustar o churrasco? Matar um boi ou uma formiga dá no mesmo, sob o olhar racional.

De qualquer maneira eles morreriam, mais cedo ou mais tarde. Mas não temos por que matá-los só para nos prazeirarmos. Refletir sobre tais verdades verdadeiras já nos leva a um aprimoramento racional. E você pode fazer isso tudo se divertindo, rindo, cantando, chorando e amando. Porque o amor é o esteio do universo em que vivemos. Então, vamos amar. Pense nisso.

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