Opinião

Opiniao 06 02 2017 3620

Terra oca – Célio Pezza*Como podemos saber com certeza que a Terra não é oca? Ela não poderia ter uma crosta e um grande vazio por dentro, desconhecido de nós, habitantes da parte externa? Será que alguns governos sabem que a Terra é oca e que lá dentro existe vida e talvez mais evoluída? A teoria da Terra oca não é nova e afirma que a Terra não é sólida, mas sim, oca com aberturas principais nos polos.

Lá dentro, existiria uma civilização mais adiantada que a nossa e que os OVNIs viriam de lá e não de outros mundos. Dizem que existem ao redor do mundo, várias entradas, inclusive no Brasil. Um fato intrigante é que os icebergs são feitos de água doce, mas estão inseridos nos mares de água salgada.

Existem rios que fluem do centro da Terra e essa água congela quando chega à superfície, formando os icebergs de água fresca, em uma área onde só existe água salgada. A comunidade científica ridiculariza essa ideia, da mesma forma que ridicularizaram no passado a teoria da Terra redonda. Thomas Moore, no seu livro Utopia, fala sobre uma região desconhecida, com uma sociedade organizada, que vivia no interior da Terra. Francis Bacon também nos fala sobre uma civilização que se transferiu para o interior da Terra quando ocorreu uma grande catástrofe há milhares de anos.

James Hilton nos fala sobre a existência de Shangri-Lá, uma cidade nas profundezas do Himalaia. Helena Blavatsky escreveu vários livros onde menciona um governo oculto que mora no interior do planeta. Os índios Macuxi, da Amazônia, falam sobre uma entrada para o centro da Terra, onde existem cidades altamente desenvolvidas. Contam que a viagem demora vários dias, mas após 7 a 8 dias, eles precisam se mover com cuidado, uma vez que o ar misterioso faz as pessoas flutuarem (falta de gravidade).  

Talvez a mais importante testemunha seja o almirante americano Richard Byrd, aviador e explorador, que fez 11 expedições aos polos entre 1926 e 1955.  A partir dessa data, ele escreveu um diário onde relatou tudo o que se passou. Esse diário foi descoberto e publicado em 1992, vários anos após sua morte, em 1958. Nele Byrd conta, com detalhes impressionantes, tudo o que se passou e diz que esse contato poderá ser a única esperança para a espécie humana. Fato ou imaginação? Talvez muitas verdades venham dos polos a partir de agora, no momento em que o mundo externo está em crise.*Colunista, escritor e autor de diversos livros

Psicopatia costumeira num país enfermo – Tom Zé Albuquerque*Nesses dias passados ocorreu a morte de dona Marisa da Silva, ex-primeira dama do Brasil. As redes sociais ficaram carregadas de imagens, opiniões, lamentos e, por incrível que pareça, ódio e humor descabidos, nitidamente fruto da aversão crescente da população brasileira em relação ao seu esposo, Lula da Silva, cada vez mais afundado nas denúncias da operação lava-jato.

A senhora petista, infelizmente, dotava de uma doença havia uma década; era fumante inveterada, sedentária e de maus hábitos. Não tinha alicerce acadêmico, viveu na humildade e na escassez durante bom tempo de sua vida, mas, nos últimos catorze anos se deparou repentinamente com uma vida de luxo e ostentação, fartura de vassalos de toda espécie, desejos (mesmo os esdrúxulos) atendidos como um passe de mágica; assistiu sua prole se apropriando inexplicavelmente de muitos bens, dinheiro e toda opulência econômica passível apenas aos empresários de topo no país da devassidão política. Ocorre que no último triênio o sítio de pedalinhos e a adega abundante sumiram, o triplex não pode mais ser frequentado, os inúmeros subalternos foram resumidos a poucos. A adulação da mídia e o servilismo político se esvairaram. Era ela, de uma forma ou de outra, cúmplice de seu esposo.

O Partido dos Trabalhadores – PT tratou (em uma forma absurdamente transloucada) de dar um teor político ao óbito da sra. Silva, atribuindo sua morte à possível perseguição da justiça brasileira, mesmo ante tamanhas evidências e obviedades do atoleiro de corrupção que o PT se meteu. Estranhamente, o ex-Presidente falastrão e agora viúvo tratou de proteger o momento de perda afirmando publicamente que não daria conotação política à ausência definitiva de sua cônjuge. Mesmo assim, não dispensou os holofotes e não poupou a dor familiar da recente fenecimento, se projetando desvairadamente à sempre imprensa sedenta por frivolidades.

No entanto, em pleno velório, o Lulão resolveu ser o demagógico e oportunista de sempre, disparou sua metralhadora giratória em forma de língua presa destilando toda sua cólera a todos que o acusam de ter feito mal ao Brasil. Com seu estilo ensandecido de galgar os fins pretendidos, custasse o que custasse, desde que, obviamente, seja pra proteger e alojar seus pares, súditos e bajuladores, apontou o dedo para homens de bem, acusando-os de adjetivos despropositados. Como sempre se colocou na condição de acusador da justiça, e não de réu como formalmente é, em mais uma tentativa insana de inverter os papéis, como sempre tem feito num ato desrespeitoso de idiotização a nós, brasileiros sãos.

Como disse o estudioso de democracia, Augusto de Franco: “Só um psicopata para transformar o velório de sua esposa em comício. Este tipo de doente instrumentaliza tudo a serviço de seus propósitos, sem se incomodar com o fato de estar transformando os semelhantes em objetos, com a finalidade de angariar admiradores e seguidores, fiéis e eleitores”. O Senador Ronaldo Caiado se manifestou sobre esse inacreditável comportamento dizendo que “Lula não tem limites em sua capacidade de ser indecoroso, sobretudo em razão de ele próprio ter envolvido a mulher num mar de delitos, sendo ele o responsável pelos infortúnios familiares”.

Toda morte é uma tragédia. Mas, diferentemente da ex-primeira dama que faleceu no hospital Sírio Libanês, cercada dos melhores médicos do país (não cubanos), com diárias pagas por nós, povo brasileiro, prefiro me compadecer das centenas de pessoas que morrem por ano no Brasil por falta de atendimento médico no Sistema Único de Saúde – SUS, desmedido e perenemente exaltado pelo Lula da Silva como política pública perfeita. O sempre chão frio dos corredores dos hospitais que acolheram os pobres, aquelas cirurgias que nunca aconteceram, os remédios e leitos que faltaram… tudo isso geraram inúmeros óbitos.  

O Brasil, sim, está doente, na iminência de um colapso moral. A falta de vergonha e pudor de tão costumeiramente praticados têm-se enraizado na seara política brasileira. Pior é existirem adeptos a um formato nocivo de homem público; pior extremado é aplaudir um energúmeno que se apropria de um traspasse humano de um ente querido para tentar se promover politicamente. Não há limites para a podridão política no país.    *Administrador

“Entre o Amor e a Guerra” – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Eu também sou capaz de arranjar umas cinco desculpas para não fazer isto. Mas, leve o diabo as desculpas. O que eu quero é isto feito”. (George Patton)Passei a tarde de sábado com a cara amarrada. E raramente fico assim. Mas, quando fico, fico preocupado. Alguma coisa está errada. E às vezes é a saudade que se aproxima de mansinho. E antes que ela chegasse entrei no meu cômodo de trabalho e puxei um livro da estante. E, olha o que veio: “Entre o Amor e a Guerra”, da Zibia Gasparetto. Adoro ler os livros dos Gasparettos. Mas, eu não tinha tempo para leitura. Apenas dei uma espiadinha em pequenos trechos de alguns capítulos. E caí dentro do baú dos meus tempos de pré-adolescente. E não entendo por que aqueles momentos tristes e desesperadores da II Guerra Mundial me acendem.

Devolvi o livro à estante e preferi matutar sobre aqueles dias que foram muito importantes para minha formação. E aí me lembrei daquela noite fantástica. Eu tinha apenas doze anos de idade, mas já era um cinemaníaco. E naquela época não era proibido criança entrar sem acompanhante no cinema, mesmo à noite. Eu sempre adorei os filmes sobre a II Guerra Mundial. E naquela noite eu estava no cinema, assistindo ao filme “Fugitivos do Inferno”. Era um filme sobre a Guerra. De repente ouvimos um estrondar absurdo na rua, fora do cinema. Mas não se percebia se o barulho era dentro ou fora.

Eu morava perto do cinema. Mas meus pais não se preocuparam, porque eles sabiam e não sabiam que eu não sabia, de onde vinha o barulho infernal. Parecia que estávamos num campo de guerra. O pavor tomou conta do cinema. Muita gente se machucou na tentativa de sair pois não havia saída de emergência. As ruas pareciam mais um campo de batalha, com fogos de artifício, comemorando o fim da Guerra. Muita gente se machucou na saída do cinema, enquanto as das ruas gritavam em tom de vitória. Entusiasmado, fiquei comemorando na rua enquanto minha família começou a se preocupar comigo. E acabamos nos encontrando na rua. A quantidade de barris de cerveja, espalhados pelas ruas era enorme. Todo mundo gritava: viva o Brasil! E os que não bebiam divertiam-se com os que já tinham bebido demais. Havia uns que levantavam o copo e gritavam: “Viva o barril”!

Lembrando-me disso ri pra mim mesmo, caminhei pela sala e vim bater esse papo com você. É muito gostoso e nos faz muito bem, quando nos lembramos de coisas agradáveis do nosso passado. Por isso devemos viver o presente, de maneira que ele possa nos fazer feliz no futuro. E o contraditório pode nos dar o exemplo, de como a vida é para ser vivida. Pense nisso. *[email protected]

Como fidelizar os clientes em tempos de crise? – Mário Rodrigues* Vender mais para o mesmo cliente pode ser a melhor estratégia para garantir que as metas sejam batidas, principalmente, em tempos de crise econômica. É fato que nesses períodos tanto as pessoas quanto as empresas arriscam menos, evitam novas compras de produtos e serviços, assim como deixam de buscar novos vendedores. Ou seja, o vendedor deve se agarrar aos seus clientes e batalhar para que eles ampliem o ticket médio, fatos que, claro, podem render indicações e novos contatos.

Segundo pesquisas de Fred Reichheld, criador do Net Promoter Score, índice que mede a lealdade do cliente, um aumento de 5% na retenção de clientes pode gerar melhoria de 25% a 75% nos lucros, principalmente se forem clientes estratégicos com muito potencial.

Mas quais métodos utilizar para fidelizar o cliente? Como evitar que ele fale mal da minha empresa? Um desses métodos é praticamente infalível: garantir um pós-venda de qualidade! Sempre digo que o pós-venda é a pré-venda da próxima venda. É somente depois de fechar o negócio que o comprador tem a oportunidade de testar o produto ou serviço e, ao mesmo tempo, é quando dá a oportunidade para a empresa mostrar que não vendeu apenas “por interesse”, que estava realmente empenhada em garantir a satisfação.  Esse comprador espera receber a mesma assistência que teve durante a venda, e essa é a chance que o vendedor tem de não decepcioná-lo, de fortalecer a confiança e estreitar a relação comercial.

Assim como no processo da venda, é importante criar uma aproximação com o cliente e saber quais são as suas expectativas com o produto ou serviço adquirido. Uma boa forma de botar isso em prática é estruturar, quando possível, uma equipe dedicada exclusivamente ao atendimento pós-venda, com visitas técnicas, reuniões de acompanhamento do trabalho ou até mesmo uma simples conversa para saber qual o grau de satisfação do comprador.

É importante ter a consciência de que a pessoa satisfeita com o atendimento recebido cria uma imagem positiva da empresa e do processo de compra. A iniciativa faz com que ela retorne sempre que necessário e ainda faça boas recomendações, que, por sua vez, podem resultar em novos clientes. Lembre-se sempre: o pós-venda é a pré-venda da próxima venda.*Diretor do Instituto Brasileiro de Vendas (IBVendas) – http://www.ibvendas.com.br