Opinião

Opiniao 13 02 2017 3651

A importância de brincar para educação – Ana Regina Caminha Braga*Você já reparou no seu filho brincando? Em como ele consegue resolver os mais variados tipos de situações usando apenas a imaginação? É no ato de brincar que as crianças desenvolvem diversas capacidades.

Quem não lembra, de quando era criança, das brincadeiras que fazia?  Brincar de esconde-esconde, alerta, cabra-cega, lenço-atrás e amarelinha. Estas e outras brincadeiras auxiliam as crianças na descoberta de si e do mundo.

Ao longo do tempo e com os avanços tecnológicos, brinquedos e brincadeiras foram mudando, mas o prazer da criança em brincar é o mesmo. E é de extrema importância que nós, educadores, levemos a sério tal ato, não só para um melhor processo de aprendizagem das crianças, como também para sua evolução como ser humano. Nosso papel é orientar esse processo, com projetos que ajudem no desenvolvimento e nas habilidades específicas de cada faixa etária.

A brincadeira não é o objeto em si, mas um conjunto de estratégias e habilidades que possibilitam as crianças experiências que revelam o mundo e as desenvolvem para o futuro. Enquanto brincam elas exercem determinadas funções sociais, pois, no interior de uma brincadeira ela acaba distinguindo vários tipos de reação grupal estimando as consequências agradáveis ou desagradáveis que eles acarretam.

O ato de brincar tem um papel fundamental para o desenvolvimento biopsicossocial da criança. É nesse momento que ela se desenvolve, explora característica de personalidade, fantasias, medos, desejos, criatividade e elabora o mundo exterior a partir de seu campo de visão. A criança precisa experimentar, ousar, tentar, conviver com as mais diversas situações. Brincar com outras crianças, com adultos, com objetos, com o meio. A brincadeira individual também é algo importante, mas brincando com o outro, essa criança desenvolve seu convívio social.

As crianças necessitam de brinquedos e brincadeiras que favoreçam seu desenvolvimento, suas habilidades motoras, coordenação grossa e fina, estruturação espaço temporal e lateralidade. Nossos pequenos estão em uma fase de descoberta, a brincadeira caracteriza vínculo importante com o seu meio social, seus familiares e amigos, e é desse convívio com o outro, que a criança começa a formar sua ideia de mundo.

*Escritora, psicopedagoga e especialista em educação especial e em gestão escolar.

Falência múltipla de uma nação – Tom Zé Albuquerque*Conforme fora previsto, o ano de 2017 não iria passar despercebido para fins de registros nos anais da história do Brasil. Enquanto os Estados agonizam endividados, sobretudo pela dependência arquitetada pelo poder palaciano nos últimos anos, para manutenção do poder despótico, a sociedade – organizada ou não – se rebela e cobra a fatura de anos de descaso do poder público.

É certo que jamais se imaginou tanta desordem, mas após os antigos e rotineiros problemas nos presídios do país terem vindo à tona, a crise da insegurança no Estado do Espírito Santo emergiu de vez o caos no qual estamos inseridos, num país destroçado moralmente e, às claras, notado estar totalmente sem comando, cuja gestão segue os mesmos métodos anárquicos de uma década atrás. Ainda vinga no país do futebol, da novela e do carnaval, um trato de normalidade ao descaso com a coisa pública, e com a adoção de técnicas antigas de fazer política no Brasil, para qual transgredir é regra.

As ocorrências últimas na terra capixaba foram o estouro de um grave problema represado havia anos, no qual a polícia tem sido tachada pelo poder público como um ente secundário e, mais grave, como escória pelos sociopatas hipócritas do país. A mídia sensacionalista, em sua maioria chapa-branca à cata de um jabá ou patrocínio, trata de dar contornos cinematográficos, invertendo as competências e demoniando os profissionais em um processo nojento de normalizar os crimes, defender o bandido e blindar o crime. Por vezes são chamados para explanar sobre tão relevante tema um tecnocrata obtuso, ou um acadêmico com PhD em tipificação corificada ondular no modelo de spray de pimenta usado por policiais, ou ainda, um comunista defensor de Cuba e Venezuela, causando um distúrbio mental na sociedade leiga ou desinteressada em colher na fonte (histórica e vigente) as causas reais dos problemas, em especial a inércia dos governos.

Em nações onde a violação e a desordem imperam, os políticos costumam desviar o problema central, gerar caos paralelo, migrar as causas das vicissitudes sociais para as vítimas da situação. Dessa forma, nada mais refrigerador para os donos do poder que colocar a culpa da insegurança, consequente da greve das polícias no Espírito Santo, nos próprios policiais. É algo como colocar a culpa da saúde caótica no Brasil (exceto no Sírio Libanês para onde vão se tratar os políticos e seus familiares às custas do dinheiro da população) nos médicos. Ou então migrar a responsabilidade pela falta de vagas, escolas, capacitação, merenda escolar… nos professores. Resta-nos saber quem seriam os responsáveis (ou beneficiados!?) pelas licitações fraudulentas que corroem os recursos de direito da sociedade; e a quem cabe responder pelo propinoduto, pelos desvios de verbas, enriquecimento ilícito de centenas de homens públicos no Brasil.

Enquanto a trágica realidade no Estado do Espírito Santo perdura e contamina outras polícias de outros Estados, o poder em Brasília age com a torpeza rotineira como se nada estivesse acontecendo, elegendo como presidentes da Câmara e Senado políticos investigados por corrupção, negociando cargos com outros envolvidos em crimes, tentando blindar raposa política com Ministério, elegendo para comissão de justiça denunciado, indicando aliado para Superior Tribunal, e por aí vai.

Nada diferente das “pessoas de bem” que saqueiam empresas no Estado capixaba, tal qual rapinas, de uma forma oportunista vista somente em nações compostas de pessoas sem valores, sem princípios. É este o comportamento típico de boa parte da sociedade brasileira, de moral arruinada, que vibra quando trapaceia, que se vangloria em ludibriar e fraudar outra pessoa. A quem culpar, então? Há culpados?    *Administrador

Concentre o seu poder no pensamento para alcançar os objetivos – Eduardo Shinyashiki* Quando traçamos os nossos objetivos, tanto na vida pessoal quanto na profissional, é comum nos deparamos com dificuldades relacionadas diretamente às nossas emoções. Pensamentos negativos – do tipo “é difícil”, “eu não sou capaz” e “isso não vai dar certo” – costumam ser empecilhos na busca por nossas metas.

Somos responsáveis por nossa própria experiência e, quando temos a consciência daquilo que ocorre ao redor, passamos a entender que a vida é um reflexo do que está em nossa mente.

Para alcançar os objetivos almejados, é preciso fazer uma autopreparação, uma organização do terreno interior para que os frutos possam crescer. Concentrar o poder no pensamento é fundamental para direcionar e ter o domínio de nós mesmos.

Obter o sucesso em alguma atividade só será possível com a potencialização consciente dos pensamentos direcionados, que nos conduzem à realização de uma meta. Agora, pare para refletir: qual é o tipo de raciocínio que está alimentando?; com que intensidade pensa nisso?; e de que forma isso influencia nas suas ações e resultados?

As respostas a essas perguntas, certamente, irão ajudá-lo a identificar se está no caminho certo ou sabotando o seu próprio sucesso. Pensar que “é possível realizar o objetivo” e “eu mereço viver os resultados das minhas metas” é uma maneira de refletir, que constrói e dá força para a motivação e a autoconfiança.

Permita-se utilizar a mente como uma aliada na busca pelos sonhos e passe a direcioná-la na visualização daquilo que deseja, sempre com coragem e liberdade.*Mestre em neuropsicologia e especialista em desenvolvimento das competências de liderança organizacional, educacional e pessoal.

É sua vez – Afonso Rodrigues de Oliveira*“Ninguém pode viver sua vida por você. Ninguém pode conseguir o sucesso por você. É sua vez”. (Og Mandino)Nunca fique esperando que alguém faça por você o que você mesmo deve fazer. Onde e com quem você estiver a vez é sua. Alguém também já lhe disse que ninguém tem o poder de fazer você se sentir feliz ou infeliz, se você não estiver a fim. Sua tristeza ou sua alegria dependem de como você vê e encara o acontecimento. Nunca desista de ser feliz. Você vive a sua vida. E tudo que acontece em sua vida faz parte da vida. Então, cabe a você saber como enfrentar os acontecimentos. Faça isso sem desistir dos seus planos.

Todos os obstáculos que surgem na sua vida fazem parte do seu amadurecimento na vida. E é com o amadurecimento que aprendemos a viver. Alguém também já lhe disse que o ser humano normalmente envelhece, mas raramente amadurece. E é um fato. Senão não viveríamos os absurdos que vivemos. As mudanças que tentam fazer, mundo afora, com a intenção de melhorar nossas vidas são apenas sugestões disfarçadas, para que, nos arrufos, façamos nossa parte.

Temos um zilhão de exemplos de tolices que nos forçam a viver a vida dos outros. Tolices que, seguindo-as estamos caminhando por caminhos que nos apontam, sem nos dar oportunidade de escolher nossos próprios caminhos. Observe se não é isso que estão fazendo com as novas e ainda não implantadas mudanças no ensino escolar. Se o que tentam fazer, hoje, não é ridícula imitação do que foi feito na década dos sessenta, quando tiraram do currículo escolar a matéria “Educação Moral e Cívica”. Mas deixa isso pra lá. Vamos cuidar de nossas vidas, contando com a educação que nos dão dentro dos nossos lares. Porque isso é o fundamental para que sejamos um povo educado e civilizado. Para que o mundo não nos veja como um país que prepara as forças armadas para varreduras em presídios e combates a marginais nas ruas.

Rezemos para que o Brasil nunca venha a cair numa terceira guerra mundial. Mas não esquente com isso. Apenas pense nisso enquanto organiza sua vida como você a quer viver. E viva-a com intensidade, baseada no amor e na prosperidade. É sua vez de fazer o que você deve fazer, independentemente de sua idade, posição social ou profissional. Você é que é importante, e não o cargo ou posição que ocupa. Nunca desista de vencer. É o vento forte que torna a árvore mais forte. São seus problemas que exigem sua força e sua coragem para resolvê-los. Então vá à luta sem ódios nem rancores. Apenas pensando e agindo como deve pensar e agir. Nunca esquecendo que cada momento de sua vida é sua vez para vencer. Pense nisso.*[email protected]