Parabólica

Parabolica 16 05 2017 4037

Bom dia!Ufa! Finalmente alguém consegue passar uma informação confiável sobre as perspectivas da safra agrícola de Roraima para esta safra 2017/2018. Pela matéria publicada ontem, cá na Folha, a Companhia Nacional de Abastecimento (CONAB) disse que, a exemplo do Brasil, a atual safra estadual de grãos, especialmente de soja, milho e arroz será a maior da história.

Por tais previsões, os agricultores plantarão este ano 10.000ha de milho, 30.000ha de soja, se mantida a área plantada com arroz na safra passada de 20.000ha, poderemos chegar ao total de área cultivado em torno de 60.000ha, o que já é um bom começo. Tomara que as previsões estejam corretas.IMPORTÂNCIAPela importância e conteúdo do tema abordado, vale a pena relembrar algumas ideias do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, em palestra proferida na abertura do Brazil Forum, em Londres, na semana passada, e que passou despercebida pela grande mídia tupiniquim.LEIS TRABALHISTASO ministro Luís Barroso afirmou que o Brasil, sozinho, é responsável por 98% dos processos trabalhistas em todo o planeta, sendo que o país tem 3% da população mundial. O magistrado citou o caso do Citibank, que desistiu de operar no Brasil quando detectou que obtinha no país 1% de suas receitas, mas sofria 93% das ações trabalhistas.PESO DO ESTADOPara lembrar o pesado fardo que a população brasileira carrega nos ombros para sustentar um Estado paquidérmico, o ministro do STF anunciou que 4% do PIB brasileiro é gasto com o custo do funcionalismo público, o que tem elevado a carga tributária sistematicamente nos últimos anos.REFORMASBarroso defendeu as reformas da Previdência, trabalhista, política e eleitoral. Ao falar da Previdência, disse que a soma dos sistemas público e privado custa o correspondente a 54% do orçamento brasileiro, mais do que o dobro do que é gasto com educação, saúde e benefícios sociais.PREVIDÊNCIA SOCIAL O ministro classificou a Previdência como responsável por uma perversa transferência de renda. “Os 32 milhões de aposentados da iniciativa privada custam o mesmo que um milhão de aposentados do poder público. Ao dividir dessa forma desigual, meio a meio, toda a arrecadação da Previdência, o resultado é que a maioria pobre dá dinheiro à minoria mais endinheirada. Quando vejo um pobre ser contra a reforma da Previdência, tenho pena. Ele está sendo enganado”, disse.CORREÇÃOOntem, publicamos na Parabólica a informação dando conta que o ex-secretário adjunto da Secretaria de Justiça e Cidadania, o tenente-coronel Francisco, estava no cargo havia quase 10 anos. Erramos. O tempo de permanência do oficial como segundo homem na hierarquia da SEJUC foi de quase dez meses.ESTAVA PREVISTAOntem, também aqui na Parabólica, quando abordamos a decisão do governo de botar abaixo a famosa Ala da Cozinha e o Favelão, na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo (PAMC), foi passada a ideia de que a medida teria sido feita por decisão do novo secretário de Justiça e Cidadania, coronel PM Ronan Marinho. Fontes da Parabólica, bem situadas no Palácio Hélio Campos, garantem que a decisão de demolir aquelas duas alas da PAMC foi tomada ainda antes do final do mês de abril, sendo compartilhada com órgãos do Judiciário e do Ministério Público. O sigilo foi mantido sob absoluto controle por razões óbvias.MEDICAMENTOS 1Sobre as recorrentes reclamações da população quanto à falta de medicamentos na rede pública estadual de Saúde, a Secretaria Estadual de Saúde (Sesau) diz que isso pode realmente ocorrer, entre outras coisas, por conta do processo legal que o governo tem de seguir. “A aquisição é realizada através de pregão eletrônico (ata de registro de preço), que ocorre por meio da internet e permite, entre outras vantagens, maior eficiência, transparência e economia, já que incentiva a competitividade e concorrência entre as empresas de todo o País”, diz a assessora de comunicação da Sesau, Yana Lima.MEDICAMENTOS 2“No entanto, existe uma série de questões no decorrer deste processo que podem atrasar a entrega. Uma delas é o preço. A Sesau deve seguir o limite máximo estipulado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). Deste modo, considerando que Roraima é um estado distante dos grandes centros, muitas vezes este preço não se torna vantajoso para a maioria das empresas, o que faz com que muitas licitações resultem em desertas ou fracassadas, ou seja, nenhuma empresa se interessa em vender ou as que se interessam não atingem os requisitos necessários para serem contratadas”, conclui a jornalista.ÍNDICEAinda sobre a falta de medicamentos na rede pública estadual, o secretário estadual de Saúde, médico César Ferreira Penna, diz o Estado deve retomar o índice de aproximadamente 70% de abastecimento em medicamentos até o fim deste mês, considerando que nenhum estado do país consegue alcançar índice de 100% de abastecimento. O Estado com maior abastecimento do país é o Paraná, cujo índice gira em torno de 85%.REPOSIÇÃOAinda segundo o secretário César Penna, a Sesau tem recebido neste mês vários carregamentos entregues pelas empresas vencedoras das licitações para fornecimento medicamentos e materiais. Com a reposição dos estoques, estes itens estão sendo encaminhados com base na solicitação das unidades para suprir as demandas e algumas cirurgias não urgentes que ficaram temporariamente suspensas já voltaram a ser realizadas.