Parabólica

Parabolica 22 05 2018 6246

Bom dia,

SELECIONADO Esta é registrada com muito orgulho: Carolina Cruz Teixeira, diretora da Rádio Folha, e que tem menos de um ano de conclusão do curso de Jornalismo, teve um artigo selecionado pela Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji) para ser apresentado no 13º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo, a ser realizado no final de junho próximo, em São Paulo. O artigo, sob o título “Jornalismo Investigativo – Estudo de Caso de Cobertura Jornalística de Mortes de Bebês em Maternidade de Roraima” foi feito em co-autoria com o professor Simão Faria de Almeida, da Universidade Federal de Roraima (UFRR).

SURUBAOntem, por telefone, um parlamentar federal procurado pela Parabólica para dar sua opinião sobre o cenário político estadual nessa pré-campanha disse: “Eu não quero parodiar ninguém, muito menos por quem eu não tenho qualquer admiração, mas a situação pré-eleitoral em Roraima está uma suruba. Tem muita gente dormindo com um, e no dia seguinte está com outro. No dia seguinte volta a um e depois no dia seguinte está com um terceiro. Como não gosto muito da prática, estou só na espera, esperando a água bater contra o rochedo, para analisar a espuma, como dizia o velho Tancredo Neves”.

MUDANÇASTodo mundo já sabe que elas virão, conforme publicamos ontem, mas o governo e seus correligionários evitam falar sobre mudanças na equipe do primeiro escalão da governadora Suely Campos (Progressistas). No máximo, eles reconhecem que está havendo intensa conversação sobre o assunto, e que se a governadora não for convencida ao contrário essas mudanças passarão de seis. Acontece, entre outras coisas, que as mudanças podem ter de passar pela composição da base aliada do governo na Assembleia Legislativa do Estado (ALE), que está longe de pacificada.

PALANQUENo sábado, em uma reunião com mais de 1.200 pessoas, o deputado estadual Coronel Gerson Chagas, que preside o PRTB em Roraima, teve lançada sua pré-candidatura à reeleição, com a presença no palanque da governadora Suely Campos. A surpresa no evento ficou por conta da subida no mesmo palanque, que já contava também com a presença da candidata à reeleição ao Senado Federal, Ângela Portela (PDT), do deputado estadual Mecias de Jesus (PRB), que é pré-candidato ao Senado, e que dois dias antes anunciou que não apoiaria Suely Campos.

EXEMPLOSerá que o exemplo da composição do palanque pré-eleitoral montado, no sábado (19.05), no Bonfim, será o retrato da barafunda que se pré-anuncia para as próximas eleições? Será que um candidato – ao Senado, à Câmara Federal, ou à Assembleia – vai subir no palanque de um candidato ao governo do estado, e ignorá-lo? E isso vale para qualquer candidato, será, no mínimo, uma falta de educação inaceitável. O mesmo se pode dizer do candidato, ou candidata, ao governo: poderá, ele ou ela, pedir votos para todos os presentes ao palanque, ignorando um candidato, ou candidata, que está no seu palanque, mas não lhe apoia? Tudo isso faz lembrar o “Samba do Crioulo Doido”, do genial Sérgio Porto.

SEM CONSULTAComo sempre, o aparato ambientalista/indigenista, inclusive a Procuradoria-Geral da República (PGR), está reagindo furiosamente contra da decisão do ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, de pedir ao Ministério da Defesa, uma declaração de que a construção do Linhão de Tucuruí é uma obra de interesse estratégico nacional. Se conseguir essa declaração, o ministro quer iniciar imediatamente a construção do linhão, sem que seja necessária a consulta prévia aos índios Waimiri-Atroari, como querem ambientalistas, indigenistas, Ministério Público Federal e o aparato de organizações não governamentais que dão apoio a esse tipo de ação.

SUPREMOO ministro Moreira Franco quer a declaração do Ministério da Defesa, de que a construção do Linhão de Tucuruí é uma obra estratégica de interesse nacional, para fazer valer a decisão do Supremo Tribunal Federal, que na apreciação do processo de homologação da Terra Indígena Raposa Serra do Sol estabeleceu 19 condicionantes para qualquer demarcação de novas Terras Indígenas no Brasil, entre as quais a de que a implantação de obras de interesse estratégico nacional nessas reservas não precisam de prévio acordo com os índios que nela habitam.

AÇÃOA decisão do ministro das Minas e Energia, Moreira Franco, de tentar iniciar a construção do Linhão de Tucuruí, sem esperar a prévia concordância dos índios Waimiri-Atroari, ocorre depois que o governo estadual impetrou no Supremo Tribunal Federal a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 5905, que pede exatamente o que está sendo propugnado pelo Ministério das Minas e Energia (MME). Embora pareça oportunismo, tomara que ajude o ministro do STF, Luís Roberto Barroso, a tomar a decisão.

ANTECIPANDOEmbora Luís Roberto Barroso ainda não tenha decidido sobre a ADI 5905, o aparato ambientalista/indigenista anda espalhando a informação de que ele já teria antecipado que as 19 condicionantes do STF só valeriam para o caso específico da Terra Indígena Raposa Serra do Sol. Eles, quando lhes interessa, distorcem qualquer coisa, mesmo que o Acórdão do STF tenha sido redigido em bom português. Com certeza, esse aparato vai denunciar o Brasil mundo afora, por genocídio de povos indígenas, caso a Suprema Corte, faça valer o interesse nacional.

VENCEU?Pelo resultado da eleição presidencial publicado pelo próprio governo bolivariano, sete em cada dez venezuelanos não querem Maduro como presidente.

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