Após investigar roubo de celular, PM prende família com droga

Uma família inteira foi encaminhada à delegacia na noite de sábado, 16, após uma investigação de roubo de celular. O assalto aconteceu por volta das 21h30 na rua Natan Alves de Brito, bairro Alvorada, zona Oeste da Capital. A vítima conseguiu memorizar a placa da moto utilizada pelos suspeitos e informar à Polícia. Por meio do Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops), o endereço da proprietária do veículo foi revelado como sendo no bairro Senador Hélio Campos.

A vítima também deu as características do veículo, sendo uma moto Honda/Start, 150 cilindradas, os dados da placa, além de relatar que os autores do roubo eram jovens, que a mulher pilotava a motocicleta e o garupa fazia a abordagem criminosa. Ambos trajavam moletom, o homem na cor preta e a mulher na cor vermelha e os capacetes eram preto e branco.

Quando chegaram à casa suspeita, a motocicleta com as mesmas características estava estacionada em frente. O filho da dona da casa tentou fugir, mas foi detido pela guarnição. No interior do imóvel foram encontrados os moletons e os capacetes com as mesmas características citadas pela vítima.

A mãe do jovem suspeito autorizou a entrada da Polícia, que encontrou dentro do micro-ondas um tablete de mais de 500g de skunk, além de apreender também a moto, um notebook Asus, cor verde, oito celulares, uma TV LED de 42 polegadas, dois moletons, dois capacetes, porta-joias, bolsa feminina, um fardamento de uso restrito do exército, dois molhos de chave e a quantia de R$ 370,05.

O laudo de constatação em substância feito pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil comprovou que o produto tóxico é maconha. A dona de casa, de 32 anos, disse que a droga era sua e que negociou com um elemento conhecido como “cachorrão”.

Ela, o esposo, o filho e a namorada dele foram conduzidos à Central de Flagrantes para prestarem depoimentos sobre os fatos. Os adolescentes, de 16 anos, negaram que praticam assaltos, apesar das evidências apresentadas pela PM e, como não havia provas contundentes de eles serem os autores dos crimes, foram liberados. O esposo da mulher, que foi conduzido por tentar impedir que os militares fizessem o trabalho, também foi liberado. Já a proprietária da moto e portadora da droga foi autuada em flagrante.