Política

‘Caju', 'Missa', 'Santo': políticos citados na delação que foram às ruas contra a corrupção

Ao lado de sua mulher, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) participou de manifestação pró-impeachment. Segundo o delator, Jucá tinha o apelido de “Caju”, e centralizou a distribuição de pelo menos R$ 19 milhões dentro do PMDB.

O senador disse em nota desconhecer a delação, negou ter recebido recursos para o PMDB e afirmou que todos os recursos dados pela empresa ao partido foram legais.

O chanceler José Serra (PSDB) foi citado em outras declarações que estão nos acordos de delações de executivos da empresa. Ele teria recebido o valor de R$ 23 milhões por meio de caixa 2.

O ministro das Relações Exteriores afirmou, por meio de nota, que a campanha dele durante a disputa a Presidência da República em 2010 foi conduzida em acordo com a legislação eleitoral em vigor.

O tucano disse também que as finanças de sua disputa pelo Palácio do Planalto eram de responsabilidade do partido, o PSDB. “A minha campanha foi conduzida na forma da lei e, no que diz respeito às finanças, era de responsabilidade do partido”, afirmou.

De acordo com Melo, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), apelidado pela empresa de “Botafogo”, recebeu R$ 100 mil. Em nota, a assessoria de Maia afirma que todas as doações eleitorais recebidas foram legais e devidamente declaradas ao TSE.

Os tucanos Aécio Neves e Geraldo Alckmin participaram juntos da manifestação na avenida Paulista, em São Paulo, em 13 de março de 2016. Conhecido como “Santo” na delação da Odebrecht, o governador de São Paulo teria recebido R$ 2 milhões em caixa 2 para as campanhas de 2010 e 2014.

Alckmin afirmou, por meio de sua assessoria, que “é prematura qualquer conclusão com base em informações vazadas de delações não homologadas”. “Apenas os tesoureiros das campanhas, todos oficiais, foram autorizados pelo governador Geraldo Alckmin a arrecadar fundos dentro do que determina a legislação eleitoral”, diz nota.

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Com informações do UOL