Cotidiano

Desemprego bate recorde em RR e atinge mais mulheres que homens

Taxa de desocupação em Roraima chegou a 10,3%, no 1º trimestre de 2017, a maior da série histórica da PNAD-C

Roraima apresentou a maior taxa de desocupação da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad-C). O estudo revelou que o desemprego em Roraima chegou a 10,3%, no 1º trimestre de 2017. É a mais alta desde que foi iniciada a pesquisa em 2012. 

A pesquisa divulgada na manhã desta quinta-feira, 22, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou, por outro lado, que Roraima detém a segunda menor taxa de desocupação da região norte, depois de Rondônia (8,0%) e 5º mais baixa do Brasil, depois de Santa Catarina (7,9%), Rondônia (8,0%), Rio Grande do Sul (9,1%) e Mato Grosso do Sul (9,8%).

No primeiro trimestre, em Roraima houve um aumento de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, o que representou 3 mil pessoas a mais desocupadas. Em números absolutos são 21 mil pessoas desocupadas, sendo 15 mil só na Capital, Boa vista.

IDADE – A taxa de desocupação entre os jovens roraimenses de 18 a 24 anos de idade, foi de 21,1%, continuou a apresentar patamar superior ao estimado para a taxa média total. Este comportamento foi verificado tanto para o Brasil, quanto para cada uma das cinco Grandes Regiões, onde a taxa oscilou entre 19,1% no Sul e 32,9% no Nordeste. Já nos grupos de pessoas de 25 a 39 e de 40 a 59 anos de idade, este indicador, foi de 9,9% e 5,1%, respectivamente.

DESIGUALDADE- Em Roraima, a taxa de desocupação entre as mulheres foi de 14,4% e dos homens 7,4%.

 

RENDIMENTOS – No primeiro trimestre de 2017, o rendimento médio habitualmente recebido por mês pelas pessoas ocupadas em Roraima foi de R$ 2.127, sendo o segundo maior da Região Norte, depois de Amapá (R$ 2.220). A média do rendimento da Região ficou em R$ 1.602. Em comparação com o mesmo período de 2016, o rendimento médio dos trabalhadores roraimenses aumentou 7,3%.

NÍVEL DE INSTRUÇÃO – No 1º trimestre de 2017, a pesquisa mostrou que, em Roraima, entre as pessoas ocupadas, 21,0% não tinham concluído o ensino fundamental, 36,9% tinham concluído pelo menos o ensino médio e 20,3% tinham concluído o nível superior. Regionalmente, a análise destacou um quadro diferenciado.