Política

Reforma da Previdência será discutida na Assembleia Legislativa de Roraima

Bancada de Roraima no Congresso será convidada a se juntar a entidades de classes e à população em geral para discutir a PEC da Previdência

A Reforma da Previdência, assunto polêmico e em evidência em todo o território nacional, será também debatido pela Assembleia Legislativa do Estado de Roraima no próximo dia 10 de março, a partir das 9h da manhã, no Plenário Deputada Noêmia Bastos Amazonas, durante audiência pública solicitada pelo deputado Soldado Sampaio (PCdoB). A ideia é que saia desse evento uma carta ou uma petição online sobre o posicionamento do Legislativo roraimense e dos trabalhadores do Estado.

“Vamos convidar toda a bancada federal que representa Roraima no Congresso, as centrais sindicais, os sindicatos, os representantes dos movimentos sociais e todos os trabalhadores para discutirmos a Reforma da Previdência, que é muito maléfica para o brasileiro. Queremos dar conhecimento à bancada federal e ter clareza, sem querer colocar na parede deputados e senadores, qual o posicionamento de cada um deles”, disse o deputado Sampaio.

Ele citou vários pontos que considera prejudiciais aos trabalhadores em geral, seja da esfera pública ou privada, civil ou militar, como, por exemplo, a elevação do tempo de contribuição, a idade mínima, que penaliza ferozmente o trabalhador da agricultura familiar, os militares estaduais. “Ou seja, uma penca de trabalhadores que serão atingidos diretamente por essa reforma”, frisou.

O parlamentar explicou que a audiência tem como finalidade marcar a posição dos trabalhadores do Estado de Roraima no que diz respeito a essa reforma. “A audiência é para nos posicionarmos enquanto Assembleia Legislativa e trabalhador, para pedir o apoio da bancada federal para que não vote, não aprove essa PEC nos moldes que o Governo Federal quer”, afirmou.

Outra preocupação do deputado, que também será tratada durante a audiência pública, é com relação ao tão alardeado déficit da Previdência Social. “Queremos discutir a reforma de maneira ampla, para que não sejam retirados direitos dos trabalhadores que já estão prestes a se aposentar ou que têm anos de contribuição. Discutir o assunto de forma política e técnica para saber de fato o que acontece porque, fala-se de rombo, mas a matemática diz outra coisa. Então, está feito o convite a todos os trabalhadores, independente de ser civil ou militar, porque essa Reforma atinge a todos os trabalhadores”, reforçou.