Cotidiano

Roraima receberá mais 19 profissionais do programa ‘Mais Médicos’

Todos os profissionais que atuarão em Roraima são brasileiros formados no exterior, em países como Bolívia, Argentina e Paraguai

O Ministério da Saúde (MS) anunciou nessa quinta-feira, 05, que Roraima irá receber mais 19 profissionais para a reposição no programa Mais Médicos, do Governo Federal. Conforme o Ministério, os profissionais serão encaminhados para todos os municípios roraimenses e devem chegar ao Estado já na próxima segunda-feira, 09, onde atuarão pelos próximos três anos.

Todos os profissionais que atuarão em Roraima são brasileiros formados no exterior, em países como Bolívia, Argentina e Paraguai. Eles substituem médicos cubanos, que terminaram o período de atuação em Roraima no final do ano passado e começaram a deixar o país gradualmente, conforme cronograma estabelecido pela OPAS e pelo governo de Cuba.

Ao todo, os Estados que compõem a Amazônia Legal vão receber 204 novos profissionais do Mais Médicos. Outros 16 vão atuar em Distritos Sanitários Especiais Indígenas nos estados do Amazonas, Acre, Pará, Pernambuco e Santa Catarina. O estado da Amazônia Legal que mais vai receber profissionais será o Amapá, com 117, seguido pelo Maranhão, com 36, e Roraima, com 19.

A meta do Governo Federal é chegar a 4 mil substituições de médicos cooperados por brasileiros em três anos, reduzindo de 11,4 mil para 7,4 mil participantes cubanos. Para isso, o Ministério da Saúde quer atrair os brasileiros ofertando vagas em locais que estão entre as opões mais escolhidas por esses candidatos nas últimas seleções e que, atualmente, são ocupadas por cubanos do 1° e 2° ciclos do Programa.

A expectativa é chegar a 7.800 brasileiros no Mais Médicos, representando mais de 40% do total de profissionais. Atualmente, dos 18,2 mil médicos participantes, 11,4 mil são da cooperação com OPAS. Mais de 63 milhões de pessoas são assistidas por esses profissionais.

Antes de iniciar as atividades, os médicos participam de acolhimento e regularizam a documentação em Brasília (DF). Além dos novos profissionais, o Ministério garantiu que vai informatizar o atendimento nas unidades básicas de saúde, onde esses médicos vão atuar.

O salário de cada profissional será de R$ 11.520. Os profissionais que vão trabalhar nos distritos indígenas receberão R$ 2.750 de auxílios moradia e alimentação.