Cotidiano

690 casos de malária são registrados em 2016

Vigilância em saúde divulgou números alarmantes com relação aos casos confirmados de malária no ano de 2016

Membros da equipe de vigilância em saúde em entrevista à reportagem da Folha divulgaram na manhã de segunda-feira, dia 16, números alarmantes com relação aos casos confirmados de malária no ano de 2016 em todo o município de Rorainópolis, região sul do estado.

De acordo com o coordenador da Vigilância em saúde, Márvio Viana Duder, o número de cerca de 690 casos de malária em todo o município, sendo totalmente alarmante e emergencial projetos para o combate à infestações causadas pelo mosquito anófeles, transmissor da doença.

“Quando assumimos a coordenação no início do ano, ao verificar os números de casos no município, ficamos em alerta, pois os índices registrados são totalmente fora dos aceitáveis, e teremos que combater a proliferação do mosquito transmissor de forma emergencial, com ações realizadas em cada bairro para tentar diminuir o quantitativo de pessoas infectadas”, relatou.

Para Márvio, os percentuais aceitáveis para contaminação de doenças transmitidas por mosquitos causadores de malária, dengue, zica vírus ou chicungunya em um município é de 4% para a quantidade total de habitantes.

Em Rorainópolis, o quantitativo de casos já ultrapassou 10%, sendo extremamente preocupante e indispensável não somente o combate a proliferação do mosquito nos bairros da cidade e do interior, mas também, a criação de um Núcleo de educação em Saúde (NES), que funcionará em um prédio disponível o ano todo.

“O NES será um núcleo de informações disponível para que toda a população tenha à sua disposição, informações sobre, como prevenir as doenças causadas pelos mosquitos causadores de doenças, e como evitar que as larvas desses mosquitos se criem dentro dos seus quintais. No núcleo também, a população terá acesso a informações sobre como prevenir outras doenças, como, tuberculose, uma vez que temos em nosso município, casos confirmados da doença, hanseníase, que também temos casos em nossa cidade, entre outras”, afirmou.

Segundo o coordenador as ações realizadas em toda a cidade, terão o apoio de outras secretarias para que se obtenham resultados mais rapidamente no combate à malária, e se consiga estabilizar os percentuais aceitáveis em todo o município. (J.R)