Polícia

Acusado de assassinar vigilante do IFRR é preso e confessa o crime

Infrator confessou a Polícia que matou o segurança terceirizado do Instituto Federal de Roraima, Alan dos Santos Oliveira, para roubar a arma da vítima

Um suspeito de 18 anos, confessou, em interrogatório ao Delegado Dr. Cristiano Camapum, titular da DGH, que foi o autor dos disparos que vitimaram o segurança Alan dos Santos Oliveira, afirmando que atirou na vítima já rendida para ficar com sua arma.

O caso de latrocínio (roubo seguido de morte) ocorreu no dia 29 de julho por volta das 23 horas , na Rua CC 01, s/n, no Instituto Federal de Roraima, no bairro Cruviana.

A vítima foi executada com um tiro na nuca, mesmo depois do segundo infrator ter fugido do local já levando a arma e o colete da vítima e um aparelho celular.

O interrogatório do suspeito durou mais de quatro horas, até o infrator, diante das provas, a confessar o crime e colaborar com as investigações.

Segundo a Polícia, inicialmente, o infrator insistia em negar a autoria do crime, dizendo que era traficante de drogas e que havia apenas ficado com o telefone da vítima de um usuário desconhecido que foi a sua boca de fumo comprar entorpecentes, versão já contada para a polícia quando foi flagranteado pelo 4° Distrito Policial pela prática de outros crimes em 31 de julho.

O suspeito foi preso por policias militares e encontrado de posse de uma arma de fogo com numeração raspada e de um aparelho celular, sendo apresentado no 4° Distrito Policial, neste momento, apenas como suspeito de envolvimento no latrocínio da vítima ocorrido a dias atrás.

Neste primeiro momento, a polícia não tinha a confirmação de que o aparelho celular encontrado com o suspeito era realmente o aparelho celular da vítima.

Diante da ausência de provas do envolvimento no latrocínio, o suspeito foi autuado em flagrante apenas por porte ilegal de arma, formação de quadrilha e receptação do aparelho celular, pelo Delegado Dr. Alberto Correia do 4° Distrito Policial.

Como as investigações do latrocínio já seguiam pela DGH, nas investigações, ficou comprovado que o aparelho celular era da vítima.

Além disso, testemunhas oculares foram identificadas e ouvidas na DGH, que reconheceram o acusado por fotografia e confirmaram ser ele o autor dos disparos na vítima.

Como se encontrava preso, o criminoso foi trazido para interrogatório na DGH, ocasião que confessou o crime, esclarecendo todas as circunstâncias da morte da vítima. O suspeito foi indiciado por latrocínio (art. 157, § 3°, do CPB)

A polícia relatou que o autuado não quis fornecer o nome de seu comparsa e nem maiores informações, mas a DGH segue investigando para identificar e responsabilizar também o segundo infrator.