Cotidiano

Advogado defende posse de terras no Jardim Floresta

Em razão da matéria “Família denuncia invasão de terras no Jardim Floresta”, publicada no sábado, dia 29 de abril, no jornal Folha de Boa Vista, o advogado José Iguatemi defendeu a posse da área localizada na zona oeste da Capital.

Segundo ele, com base em documentos apresentados, as terras foram compradas em leilão nos anos 80, com edital de praça autorizado pelo juiz. “Em 11 de junho de 1986 nós adquirimos a área. Eu não conhecia a área, não sabia nem onde era, mas através do leilão nós compramos a carta de arrematação em juízo.

Depois, o juiz mandou nos entregar o terreno, por meio do oficial de justiça. Um ofício foi enviado ao Cartório de Registro de Imóveis, determinando que se fizesse o registro da área em nome da arrematante, no dia 31 de agosto de 1992”, esclareceu.

Desde então, as áreas permaneceram intactas e sem nenhuma ocupação, somente com uma cerca e arame farpado para cercear o local. Em 2016, o advogado decidiu fazer o desmembramento da área para comercialização. “Primeiro, nós tivemos que entrar junto com a Prefeitura de Boa Vista para desmembrar e um documento foi para o cartório registrar. Foi expedido em 04 de janeiro de 2016 e foram registrados todos os lotes”, relatou.

“Na época que compramos, quando foi lavrado o edital de praça, que ficou fixado no fórum, e que foi publicado no jornal da época, a pessoa teve o direito de ir lá e dizer que era dela ou dizer que não aceitava que o terreno fosse levado a leilão público”, comentou.

E ele destaca ainda nova publicidade. “Em fevereiro de 2016, foi dada nova chance, quando foi publicado o edital do desmembramento no Cartório do Registro de Imóveis. Por que não se fez? Os documentos estão certos e qualquer um que tenha objeção contra eles tem que se dirigir ao caminho certo, ao Cartório e a Justiça”, afirmou o advogado. (P.C.)