Água inunda casas em Caracaraí e prefeitura cria comitê emergencial

No fim da tarde de ontem, 06, o nível do Rio Branco chegou à 9m no município de Caracaraí, centro-sul do Estado. Com a cheia, a Prefeitura removeu mais de 50 pessoas de áreas consideradas de risco e constituiu um Comitê Emergencial de Prevenção e Assistência para auxiliar a população.

O grupo foi criado durante uma reunião extraordinária na manhã de ontem e contou com a participação de mais de 40 pessoas, que foram convocadas para compor a comissão, entre elas, membros das secretarias municipais, guarda e defesa civil municipal.

A sede do comitê vai funcionar no Centro de Referência e Assistência Social (Cras), localizado na Rua José Cândido de Sá, 1463, bairro Nossa Senhora do Livramento. A população também poderá ligar para o telefone (95) 3532-1559, que estará disponível 24 horas para atender os habitantes do município.

A criação do comitê também tem o objetivo de formalizar o pedido de apoio dos órgãos de controle, como o Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR), Defesa Civil Estadual, Polícia Militar e o Exército Brasileiro. A expectativa é que os documentos sejam encaminhados nesta sexta-feira, 07, para as entidades competentes.

“Estamos em estado de alerta e atuando de maneira constante nas zonas mais críticas da cidade. O comitê vai ajudar a centralizar as demandas da população para realizarmos de maneira mais eficiente as ações de prevenção e auxílio”, enfatizou o vice-prefeito Gilson Sabóia.

“Essa decisão é extremamente importante, pois estamos prevenindo situações mais alarmantes”, completou o presidente do comitê emergencial, Santo Junior, também secretário de Meio Ambiente e Turismo de Caracaraí.

AUXÍLIO – No momento, a Prefeitura de Caracaraí disponibilizou seis veículos entre caminhões e carros particulares para atender a população. Quatro pontos estratégicos na cidade estão aptos para receber famílias que não tenham para onde ir, como: três galpões da Igreja Católica e a própria sede do comitê.

O Município também iniciou a distribuição de frascos de cloreto de sódio para a população poder tratar e evitar que sejam contaminados por doenças transmitidas pela água (veja matéria na página 6A). A primeira ação foi iniciada em uma das regiões mais afetadas, conhecida como “Prainha”.

“Estamos vivendo uma situação delicada. Como órgãos públicos, precisamos unir forças para ajudar as pessoas. Designamos para cada uma das secretarias ações que precisam ser executadas com urgência”, destacou Santo Junior. (P.C.)