Cotidiano

Após reportagem, UERR divulga nota de repúdio

De acordo com a matéria, algumas entidade têm vendido a honraria a diretores e pesquisadores brasileiros

A revista Istoé divulgou uma reportagem sobre os certificados de doutor honoris causa, vendidos a pesquisadores e diretores de universidades brasileiras na última sexta-feira (17).

De acordo com a matéria, algumas entidades, aproveitando que não é preciso o aval do Ministério da Educação (MEC) para conceder o diploma, têm vendido a honraria a diretores e pesquisadores brasileiros, que pagam até R$ 3.600 para se tornarem “doutores”.

Entre eles, estaria o nome do reitor da Universidade Estadual de Roraima, Regys Freitas.

Após a publicação, o reitor da Universidade Estadual de Roraima, Regys Freitas, relatou por meio de nota, que repudia veementemente a matéria.

“Nomes de instituições e pessoas sérias e comprometidas com a Educação são jogados na lama, em um texto tendencioso e distorcido” citou a nota.

A nota afirma que o pagamento pelo título não foi o caso da UERR e seu reitor e ainda informou que medidas judiciais cabíveis serão tomadas contra a IstoÉ.

“‘A “ilustração” cria um cenário em que todas as instituições que oferecem o título são do mesmo nível. A Odaee está presente em 21 países e conta com uma rede de mais de 600 instituições de ensino filiadas e em nenhum momento foi solicitado pagamento em troca do título ou “condições” para recebê-lo” afirma.

Regys Freitas recebeu o título de Doutor Honoris Causa, em Havana, Cuba, no dia 2 de fevereiro, durante XV Congresso Internacional de Pedagogia 2017.

Na ocasião, Freitas também recebeu o título de Embaixador da Paz e a UERR o Prêmio Sapientiae de Excelência Educativa, prêmio não citado pela reportagem.