Cotidiano

Ataques de piranhas diminuem, mas ainda há riscos

Foram registrados mais de dez casos em balneários da Capital

Com a baixa do nível dos rios, a incidência de piranhas nos balneários da capital vem diminuindo e, com isso, também os ataques.

No entanto, a Defesa Civil afirma que ainda há motivo para cuidado nesses locais, evitando ao máximo até que o risco seja zero. Desde setembro, foram registrados pouco mais de dez casos envolvendo ataques a banhistas.

De acordo com o diretor da Defesa Civil Municipal, foram intensificados os alertas desde que foi atestada a presença de piranhas nos balneários. Para isso, muitas placas foram implantadas nas praias a fim de alertar os banhistas quanto ao perigo, porém, muitos ignoraram os avisos. Somente na praia do Caranã foram instaladas placas duas ou três vezes, mas sempre são retiradas por vândalos.

“Recentemente, quando fomos até o balneário [do Caranã], verificamos que até a haste de metal onde ficava a placa foi arrancada. Ou seja, muitos ignoram esse alerta. Nosso trabalho é também de prevenção e contamos com o apoio da comunidade, principalmente dos banhistas e dos ambulantes. Muitos já estão colaborando conosco, pois entenderam bem a situação”, explicou.

Entre novembro de 2016 e fevereiro deste ano, foram registrados cerca de 30 ataques de piranhas, por conta das cheias. Ainda que a incidência dos animais seja menor na atual época, a Defesa Civil recomenda que se evitem os balneários, ou que se passe muito tempo dentro da água, especialmente nas margens.

A Defesa Civil Municipal mantém uma equipe de dois guardas vidas sempre aos fins de semana e nos feriados, nos balneários Caranã e Cauamé, no período entre 13h e 18h. Nas demais (Caçari e Polar), o apoio fica a cargo do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima. Em caso de situação de emergência, os canais de contato são os telefones 95 3268-9121 e o 156, Central de Atendimento da Prefeitura de Boa Vista.

Com informações da Semuc