Cotidiano

Bairros da zona oeste tem maiores índices de infestação

Os bairros com maior índice de infestações foram: Senador Hélio Campos, Alvorada, Silvio Leite, Jardim Equatorial, Nova Canãa, Silvio Botelho, Pintolândia, Santa Luzia, Operário, Bela Vista, Distrito Industrial, Nova Cidade, Raiar do Sol, Airton Rocha e o

O Brasil vive um dos maiores desafios da saúde pública quando se trata do Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya. Nesse processo para combater o mosquito, a população deve ser a maior aliada do poder público, porém, os resultados do novo Levantamento de índice Rápido de Infestação por Aedes aegypti (LIRAa), em Boa Vista, apontou mais uma vez que o maior número de criadouros do mosquito foi encontrado dentro das residências.

O resultado do levantamento, realizado entre os dias 10 e 14 de julho de 2017, classifica o município de Boa Vista com alto risco para transmissão da dengue, zika e chikungunya, com índice de 10, 7%. Neste período, foram visitados 6.144 imóveis na capital.

Segundo o superintendente de vigilância em saúde, Emerson Capistrano, o levantamento foi feito em um período de muitas chuvas. “Esse período de intensas chuvas é propício para a proliferação dos mosquitos, principalmente em depósitos que acumulam água parada, nos quintais, lixo e entulhos descartados irregularmente nas ruas e avenidas dos bairros”, destaca.

Foram encontradas larvas de Aedes em 698 depósitos. Desse total, quase 90% correspondem a caixas d’ água, tambores, vasos de plantas, tampinhas, garrafas, latas, entulhos, lixos, entre outros. “É preciso que todos fiquem atentos, pois o número de casos das doenças tem crescido consideravelmente, então precisamos fazer a nossa parte, mantendo quintais e avenidas e ruas limpas”, explica o superintendente.

Os bairros com maior índice de infestações foram: Senador Hélio Campos, Alvorada, Silvio Leite, Jardim Equatorial, Nova Canãa, Silvio Botelho, Pintolândia, Santa Luzia, Operário, Bela Vista, Distrito Industrial, Nova Cidade, Raiar do Sol, Airton Rocha e outros.

As atividades de combate e controle do Aedes são feitas rotineiramente pelos agentes de endemias e em algumas ações pontuais em parceria com militares do Exército. São feitas visitas domiciliares, orientação ao morador sobre as medidas de prevenção de combate; eliminação mecânica de criadouros e tratamento químico em depósitos; atividades de educação e saúde nas escolas, blitz educativas e instalação e manutenção de estações disseminadoras nos bairros da capital.

O projeto de estações disseminadoras de larvicidas implantado inicialmente em 10 bairros da capital registrou na primeira avaliação a diminuição de 40% da infestação por ovos do mosquito, chegando até 81% em determinado bairro.