Cotidiano

Basa e Governo firmam parceria com foco no financiamento do setor rural

Com a disponibilização de R$ 150 milhões oriundos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO), o Banco da Amazônia firmou parceria com o Governo do Estado para focar no investimento da produção rural. A assinatura do protocolo de intenções foi formalizada no fim da tarde de ontem, 19, em reunião realizada no Palácio Senador Hélio Campos.

A definição do protocolo de intenções no sentido jurídico é estabelecer uma cooperação entre órgãos, contemplando as intenções de cada um para determinada área em comum. O protocolo normalmente é firmado previamente à celebração de um acordo oficial.

Conforme o diretor comercial da sede nacional do Banco da Amazônia, Luiz Cláudio Sampaio, a assinatura deste protocolo significa promover um debate para discutir pontos que possam ser trabalhados, que auxilie o investimento e faça com que os produtores rurais e não rurais tenham conhecimento sobre e maior acesso ao recurso do FNO.

Segundo Sampaio, a instituição tem total interesse em investir mais na região, de trabalhar em conjunto com o Governo do Estado e com a categoria dos empreendedores rurais, para cada vez mais obter resultados positivos. Por conta disto, durante sua visita, o diretor também participou de reuniões com sindicatos de produtores rurais e instituições que também atuam no agronegócio.

“Estamos com R$ 150 milhões em 2018, com praticamente 50% a mais do que 2017, para todos os segmentos. Do valor total de investimento, são R$ 140 milhões para o FNO e R$ 10 milhões para o setor comercial. Se o Governo tiver direcionamento em termos de fábricas e em termos de plantios, nós estamos à disposição”, explicou.

O diretor reforçou ainda que o valor destinado ao Estado pode ser ampliado, de acordo com o número de solicitações de crédito. “Nós podemos alocar recursos de alguns estados para Roraima também, podemos remanejar, dependendo da demanda. Os R$ 150 milhões são os que estão orçados, mas nada impede de a gente trabalhar e conseguir mais recurso. Esse ano, com a economia aquecendo novamente, podemos investir mais e de forma mais ágil”, acrescentou.

OFERTA – Com relação à disponibilização de serviços tanto para o produtor rural, quanto para o não rural, o diretor comercial informou que a instituição atende ambas as áreas. No setor não rural, também chamado de pessoa jurídica ou setor empresarial, o Banco da Amazônia atua na questão do microcrédito para o pequeno, médio e grande empresário, para aquisição de equipamentos e outros serviços.

Para o não jurídico, ou seja, para o produtor rural, os serviços são voltados para oferta de crédito, parcelamento e prorrogação de dívidas. O objetivo é auxiliar o cultivo de grãos, piscicultura, apicultura e pecuária, entre outras culturas, que são fortes em Roraima. (P.C)