Cotidiano

Boa-vistenses fazem manifesto contra aumento da energia

Com cartazes e velas acesas, os manifestantes também repudiam a precariedade da Energia no Estado

Essa noite, um grupo de pessoas iniciou um protesto contra o aumento de mais de 40% na conta de luz, incluído na causa a precariedade da Energia em Roraima.

Os manifestantes acenderam velas na calçada da Eletronorte, localizada na avenida Capitão Ene Garcez, bairro Centro. O manifesto chamou a atenção de curiosos.

“Não podemos pagar por uma energia tão cara e de péssima qualidade. Apagões, quedas de energia, queima de equipamentos trazem prejuízos e transtornos”, comentou um manifestante.

O movimento segue também nas redes sociais, onde são exigidas explicações para o reajuste e as oscilações de energia.

Após a Justiça autorizar o reajuste, a Eletronorte anunciou que os consumidores irão receber, gradativamente, a fatura de energia elétrica com o reajuste que será cobrado de forma retroativa, desde o dia 1º de novembro de 2015. O valor do retroativo poderá ser parcelado em seis vezes.

ENTENDA O CASO

No início de novembro de 2015, a Eletrobras divulgou o reajuste na Capital com autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). A medida despertou indignação da população e da classe política roraimense que foi à Justiça pedir a suspenção do reajuste alegando, dentre outras coisas, que o aumento seria abusivo e o fornecimento de energia instável.

No dia 11 de novembro do mesmo ano, a juíza Luzia Farias da Silva Mendonça, da 4ª Vara da Seção Judiciária do Estado, concedeu uma liminar que suspendeu o reajuste. No dia seguinte à decisão, a Assembleia Legislativa de Roraima (ALE-RR) realizou uma audiência pública para cobrar esclarecimentos sobre os critérios utilizados para o reajuste