Política

Bolsonaro elogia Sérgio Moro e faz duras críticas a Lula

“Se eu fosse ‘rei de Roraima’, em 20 anos, teríamos uma economia igual à do Japão”, disse Jair, em seu discurso

Na tarde desta quinta-feira, 12, após realizar carreata do Aeroporto Internacional de Boa Vista até a praça do Centro Cívico, o pré-candidato à Presidência da República, Jair Messias Bolsonaro, parabenizou Sérgio Moro pela prisão do ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva, ocorrida neste último sábado, 7.

Além disso, Bolsonaro chamou o ex-presidente de ‘bandido’, e afirmou que para Lula, Roraima não tinha representatividade política alguma. “Este que está preso agora, disse há alguns anos que qualquer bairro de São Paulo tem mais voz que o estado de Roraima. Não deixa de ser uma verdade, mas o respeito a todos os brasileiros têm que se fazer presente.”, declarou em seu discurso.

Bolsonaro afirmou que Roraima possui um potencial econômico único na terra, citando riquezas naturais e culturais, terras agricultáveis e áreas propícias para geração de energia solar e eólica. “Se eu fosse ‘rei de Roraima’, em 20 anos, teríamos uma economia igual à do Japão”, disse Jair.

Ainda falando sobre os governos de Lula e Dilma, Bolsonaro afirmou que eles separaram a nação, o que teria desencadeado em disputas diversas, como índios contra brancos, pais contra filhos, homossexuais contra héteros, entre outras.

“Todos nós queremos ordem e disciplina, para alcançar o desenvolvimento. Precisamos de uma pessoa honesta, temedora de Deus e, acima de tudo, patriota”, ressaltou.

Ao longo de seu discurso, Jair falou sobre a Bolívia, que, segundo ele, é um povo unido, com índios participando ativamente na política e economia. E propôs a união com índios e imigrantes, para que sirvam de mão de obra para o crescimento econômico nacional.

Sobre a crise migratória de venezuelanos no estado, Bolsonaro afirmou que Roraima precisa de um campo de refugiados, para receber abertamente os imigrantes. Ele não deu mais detalhes sobre como o campo funcionaria, mas terminou seu discurso afirmando que a ditadura venezuelana teve grande apoio por parte de Lula e Dilma.