Cotidiano

Candidatos de concurso anulado no Cantá cobram ressarcimento

Buscando por mais esclarecimentos, candidatos que pagaram a inscrição para o concurso público da Prefeitura do Cantá, cancelado no ano de 2016 a pedido do Ministério Público do Estado de Roraima (MPRR), por apresentar irregularidades no edital, denunciaram à Folha que ainda não receberam ressarcimento da taxa.

O concurso foi interrompido após uma apuração judicial no Processo Licitatório 020/2014, em que foram encontrados atos irregulares na contratação de empresa sem licitação, além de denúncias formalizadas por diversos candidatos que se sentiram lesados.

Na ação houve também uma determinação da Justiça para realização imediata de outro concurso, mas até o momento a Prefeitura não disponibilizou datas de quando lançará um novo edital. Segundo o MPRR, os valores arrecadados com as inscrições dos candidatos somam R$ 278.336,50, valor este que se encontra depositado na conta corrente da empresa contratada na época para realização do concurso, a Faculdade Fares.

FARES – Em nota, a Fares afirmou que os valores serão devolvidos a partir de novos concursos públicos realizados para o Cantá, em que os candidatos serão isentos da taxa de inscrição apresentando o boleto de pagamento efetuado do concurso anulado, independente da licitação ser da empresa.

PREFEITURA – Após recente condenação de dois ex-prefeitos do Cantá por improbidade administrativa pela não realização de concursos públicos para o Município, a Justiça Federal notificou novamente a gestão atual para que providencie um concurso público.

Segundo o prefeito Carlos José (PSL), o Município está providenciando, sob análise da Secretária Municipal de Finanças, as condições favoráveis dentro da situação financeira do Município para o lançamento de concursos públicos. “Estamos analisando os recursos financeiros do Município para abrir outro edital ainda este ano. Não queremos nos precipitar ou cometer erros de gestões anteriores, portanto, tudo está sendo feito com muita cautela e dentro da lei”, explicou. (G.M)

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