Cotidiano

Casos de chikungunya diminuem e Boa Vista sai de situação de risco

De acordo com dados das primeiras semanas de março do Levantamento de Infestação do Aedes aegypti, mosquito responsável pela transmissão de doenças como a dengue, zika, chikungunya e febre amarela urbana, houve uma redução do índice de infestação do mosquito nas residências e o Município de Boa Vista saiu da sua situação de risco de surto, onde permanecia desde janeiro deste ano.

A Prefeitura Municipal de Boa Vista (PMBV) informou que a redução se deve pela intensificação das ações de combate ao mosquito transmissor nos bairros que apresentaram o maior número de casos notificados. “As ações de combate estão sendo intensificadas com os agentes de combate a endemias em campo, realizando visitas domiciliares diariamente, para orientar a população sobre as medidas de prevenção e combate ao mosquito”, frisou.

A Secretaria Municipal de Saúde informou que os profissionais também eliminaram os criadouros e fizeram tratamento químico em depósitos. Além disso, eles cumprem um cronograma de palestras de educação em saúde nas escolas municipais e nas unidades básicas de saúde, bem como realizam blitz educativas em pontos estratégicos nos bairros classificados com maior índice de infestação.

A Prefeitura frisou ainda, que conta com a ajuda da população para eliminar os focos, pois mais de 70% são encontrados em lixo doméstico e dentro das residências, por conta do acúmulo de garrafas, latas, pneus e qualquer outro utensílio capaz de armazenar água.

ESTADO – Apesar da redução em Boa Vista, os dados continuam alarmantes no restante do Estado. De acordo com informações da Secretaria Estadual de Saúde (Sesau), já foram notificados 184 casos de Chikungunya até a primeira semana de março, o que revela um crescimento acentuado em relação ao ano passado, que registrou apenas 98 casos da doença durante todo o período de 2016.

De acordo com o último Levantamento de Infestação do mosquito, os municípios de Alto Alegre, Caracaraí, Iracema e Pacaraima estão em estado de alerta porque apresentam um índice de infestação maior que quatro. A área de maior preocupação é em Rorainópolis, no Sul do Estado, que apresenta situação de risco desde 2014 e continua com o número de casos bastante elevado, acima do recomendado de 16,1. Os únicos municípios que apresentam índice satisfatório são Amajari e Mucajaí. (P.C.)

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