Cotidiano

Comerciantes reclamam de esgoto estourado na rua Sylvio Botelho

O problema, segundo uma denunciante, já dura cerca de dois meses e o mau cheiro tem afugentado os consumidores

Comerciantes da rua Dr. Sylvio Lofêgo Botelho, no Centro da Capital, reclamam da falta de providências da Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caerr) em relação a um esgoto estourado próximo ao Terminal de Ônibus José Campanha Wanderley.

Dona de uma loja de bolsas, Sâmela Soares, 29 anos, contou que muitos clientes não conseguem permanecer no local por conta do mau cheiro. O problema, segundo ela, já dura quase dois meses.

“Ontem, 8, um caminhão da Caerr veio aqui, olhou e simplesmente foi embora. Liguei para o atendimento e eles me disseram apenas que precisam de uma ordem de serviço para fazer algo”, comentou.

Outra comerciante que também se sente prejudicada com problema é Eloísa Freire, 64 anos. Ela relata que não é a primeira vez que esse tipo de situação acontece no local e que vários pedidos foram encaminhados para a Caerr.

“Eu mesma já perdi as contas de quantas vezes pedi para que a Caerr resolvesse essa situação. O que me disseram foi que a empresa precisaria cortar uma boa parte da calçada para poder fazer uma rede melhor para esse esgoto. Tem dias que é impossível permanecer trabalhando, de tão forte que é o odor”, frisou.

O OUTRO LADO

Por meio de nota, a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (Caerr) informa que tem conhecimento do problema e enviou uma equipe ao local na terça-feira, dia 7, para averiguar a situação.

Segundo a companhia, a equipe identificou o comprometimento da rede de esgoto, devido a uma grande quantidade de gordura acumulada nos poços de visita, localizados nesta área do Centro da cidade, próximo ao terminal.

“A equipe retornará no final da tarde de hoje, dia 8, para realizar o serviço de jateamento e limpeza geral dos poços de visita, para garantir o funcionamento pleno da rede”, pontuou a empresa, ressaltando que esse tipo de problema pode ser evitado com o descarte correto do óleo, que não serve mais para consumo humano, evitando a eliminação através das pias de cozinha.