Cotidiano

Comércio espera aumento de 30% nas vendas com a Black Friday na Capital

Sexta-feira será de intensa movimentação nos comércios do mundo inteiro, que oferecem produtos com grande margem de desconto

Com a Black Friday, o maior evento do e-commerce e do varejo no Brasil, as vendas no comércio para hoje, 24, deve subir em torno de 30% em Boa Vista, conforme estimativa da Federação do Comércio de Roraima (Fecomércio). De acordo com uma pesquisa divulgada pelo Google Brasil em agosto, as vendas do varejo online nesta edição devem crescer entre 15% a 20% no país em 2017 em relação ao ano passado. 

Segundo o presidente da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) Boa Vista, Edson Freitas, há uma expectativa positiva, mas não se pode afirmar dados concretos. “Nós cremos num aumento, porém precisamos ter dados exatos do dia do evento para confirmar”, disse ao frisar que os lojistas da Capital estão otimistas e preparados para atender o consumidor. “A categoria foi orientada a repassar ao consumidor ofertas, além de atrativas, mas com produtos de qualidade e sempre obedecendo aos direitos do consumidor”.

ALERTA – Conforme o economista Dorcílio Erik, os pontos positivos de uma campanha dessa magnitude está no aquecimento das vendas, que faz fomentar a economia, além de que os consumidores acabam adquirindo produtos a preços mais acessíveis e economizando parte de sua renda.

Segundo ele, esse tipo de promoção é uma forma de atrair o cliente a consumir produtos que possivelmente possam ser de estoque nas lojas. “Os consumidores devem estar atentos a possíveis maquiagens de valores para que não sejam enganados”, frisou.

PERSPECTIVA – Questionado sobre a situação do comércio em Boa Vista, ele afirmou que a categoria está superando anos difíceis, porém a passos lentos. “O furacão da crise está passando, mas os prejuízos ficaram. Por conta da recessão, a recuperação do segmento vem acontecendo de forma gradativa”.

Com a chegada do Natal, Freitas afirmou que a categoria espera um aumento nas vendas superando a meta dos últimos quatro anos. Sobre a expectativa para o comércio em 2018, ele apontou um crescimento de 3%.