Cotidiano

Custo da cesta básica diminui em Boa Vista, afirma Dieese

Capital de RR teve a 18° cesta mais cara, entre as principais cidades pesquisadas

Em fevereiro de 2017, em Boa Vista, a cesta de alimentos básicos diminuiu -3,35% em comparação com o mês anterior: custou R$ 367,34. A cidade teve a décima oitava cesta mais cara, entre as 27 pesquisadas pelo DIEESE.

Em 12 meses, a variação anual foi de -9,04% e, nos dois primeiros meses de 2017, de -7,16%.

Entre janeiro e fevereiro, houve retração no valor médio dos seguintes produtos: tomate (-14,31%), feijão carioquinha (-8,01%), manteiga (-5,35%), leite integral (-3,11%) e arroz agulhinha (-2,20%).

Os demais produtos apresentaram aumento: banana (5,56%), óleo de soja (4,82%), café em pó (3%), açúcar (1,48%), farinha de mandioca (1,36%), pão francês (0,13%) e carne bovina de primeira (0,05%).

Em 12 meses, nove produtos acumularam alta: farinha de mandioca (36,78%), açúcar (36,11%), arroz agulhinha (33,04%), manteiga (23,10%), café em pó (13,79%), leite integral (13,25%), óleo de soja (11,74%), carne bovina de primeira (4,52%) e feijão carioquinha (2,12%). As retrações foram verificadas nos preços do tomate (-43,19%), da banana (-32,03%) e do pão francês (-1,99%).

O trabalhador boavistense cuja remuneração equivale ao salário mínimo necessitou cumprir jornada de trabalho, em fevereiro, de 86 horas e 15 minutos, menor que o tempo necessário em janeiro, de 89 horas e 14 minutos. Em fevereiro de 2016, a jornada ficou em 100 horas e 58 minutos.

Em fevereiro de 2017, o custo da cesta em Boa Vista comprometeu 42,61% do salário mínimo líquido (após os descontos previdenciários).

Em janeiro, o percentual exigido foi de 44,09%. Já em fevereiro de 2016, o comprometimento foi de 49,88% do salário mínimo.