Polícia

Delegado diz que policial foi morto sem chance de defesa

Infrator foi flagranteado e encaminhado para audiência de custódia

Agentes da Delegacia Geral de Homicídios (DGH) e do Grupo de Resposta Imediata, chefiados pelo delegado Alexandre Henrique, diretor do Dopes e chefe do GRI, realizaram nesta manhã a prisão em flagrante delito do nacional F.da S.S., que esfaqueou a vítima Edésio Cardoso de Sousa Filho, policial civil, por volta das 6h30min, na rua Vereador Manoel Joaquim, bairro Pintolândia, em razão de um suposto desentendimento, no qual a vítima teria ido ao local para saber onde poderia encontra a irmã de F.da S.S, P.daS.S., ex companheira da vítima.

Segundo o delegado Cristiano Camapum, titular da DGH, “F.da S.S. confessou o esfaqueamento em interrogatório, mas alegou legítima defesa”.

O delegado acrescentou que foram realizadas perícias no local e não foram encontrados vestígio de luta ou confronto entre o infrator e a vítima, o que não corrobora com a versão do flagranteado. O delegado disse ainda que o policial estava desarmada no momento do ocorrido.

“As provas colhidas não indicam a ocorrência de legítima defesa, não há relatos de que a vítima estivesse armada. Pelo contrário, o infrator confessou que se armou com uma faca na cozinha e que atingiu a vítima pela janela, ou seja, a vítima sequer havia entrado na casa”, destacou a Polícia.

“O infrator afirmou ainda que houve desentendimentos anterior se que havia ameaçado a vítima que não fosse mais a sua casa a procura de sua irmã. A vítima, que chegou a ser socorrida, mas morreu no local, teria tido um relacionamento com a irmã de F.da S.S, há mais de dez anos, e estaria supostamente tentando reatar”.

F.da S.S foi indiciado pelo crime de homicídio qualificado (Art. 121, § 2, IV, do CP), por utilizar recurso que dificultou a defesa da vítima: surpresa e foi encaminhado para audiência de custódia. O delegado salientou a importância do apoio dos policiais militares que atenderam a ocorrência nas diligências realizadas.

#Com informações da Polícia Civil