Política

Deputado Coronel Chagas é eleito presidente do Parlamento Amazônico

Em eleição realizada na tarde de quarta-feira, 7, dentro da programação da 21ª edição da Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos (Unale), o deputado Coronel Chagas (PRTB) foi eleito presidente do Parlamento Amazônico. A deputada Lenir Rodrigues foi eleita secretária-geral e o deputado Gabriel Picanço como tesoureiro. O evento está sendo realizado na cidade de Foz do Iguaçu, no Paraná, até sexta-feira, 09.

Coronel Chagas disse que o Parlamento Amazônico teve e continuará a ter uma grande atuação. “Lembro que o Parlamento já teve uma atuação muito forte, mas, por um tempo, adormeceu. E veio acordar com a eleição de Sinésio Campos [PT-AM] em eleição em Vitória, no Espírito Santo, em 2015. A partir daí, começou a ter voz com o Sinésio, que soube aglutinar ideias e fez com que nos últimos dois anos todos os estados recebessem a visita de deputados que compõem o Parlamento Amazônico e também do presidente da Unale”, disse.

O novo presidente do Parlamento Amazônico lembrou ainda que a primeira reunião do Parlamento aconteceu em Roraima, quando foram apresentados alguns entraves que impedem o desenvolvimento econômico do Estado. “Nós ouvimos muito de pessoas que nunca pisaram na Amazônia falarem o que é bom e o que não é para a nossa região, mas nós discordamos disso. Quem tem que falar e saber o que é bom para os amazônidas somos nós, os nascidos ou quem escolheu a região para viver. Então, é assim que tem que se portar o Parlamento Amazônico”, ressaltou Coronel Chagas, que convidou Sinésio Santos para ocupar uma das cadeiras na vice-presidência do Parlamento.

TRABALHO – Eleita secretária-geral do Parlamento Amazônico, a deputada Lenir Rodrigues comentou que essa nova gestão terá muito trabalho pela frente e que foi uma surpresa ter sido convidada. “Estou satisfeita e estou aqui para trabalhar por questões que são problemáticas para o desenvolvimento de Roraima”, disse.

Lenir ressaltou que o Parlamento Amazônico irá trabalhar forte nesta gestão em causas importantes para o desenvolvimento de Roraima, como apoiar o Projeto Arco Norte, a interligação de Roraima com o Linhão de Tucuruí, a questão na aviação regional e dentro de Roraima, demarcações de terras indígenas, reservas indígenas e ambientais, como proporcionar o desenvolvimento para as comunidades indígenas que já têm suas terras demarcadas. “São problemas urgentes e temos uma visão de que o Parlamento Amazônico tem que abraçar os temas específicos de cada estado da Amazônia Legal, que são os nove da Região Norte, mais o Maranhão e o Mato Grosso”, frisou.