Cotidiano

Deputado afirma que Governo deve contratar profissionais brasileiros para atendimentos

Jhonatan de Jesus afirma que Governo Federal deve contratar prioritariamente os profissionais brasileiros para atendimentos aos venezuelanos

Diante do anúncio do Governo Federal de contratar médicos e enfermeiros venezuelanos refugiados em Roraima para atender aos imigrantes que superlotam as unidades de saúde do estado, o deputado federal Jhonatan de Jesus  (PRB) declarou que os profissionais brasileiros devem ser valorizados em um momento como este. Principalmente os de Roraima, que atendem aos refugiados desde o início da migração.

“Temos médicos suficientes no Brasil, especialmente, no estado de Roraima. Estes profissionais é que precisam ser valorizados como prioridade. Ademais, se o Governo Federal vai montar o hospital de campanha e dar estrutura para atendimentos de saúde, pode muito bem investir em recursos humanos brasileiros para esta finalidade”, afirmou.

Jhonatan não concorda com o fato e o Governo Federal, logo num primeiro momento, certificar os profissionais de saúde refugiados para atender exclusivamente aos venezuelanos. “O Brasil tem excelentes profissionais da saúde que as Universidades estão colocando no mercado de trabalho, sejam médicos, sejam enfermeiros. Reconheço a necessidade de melhorar o atendimento de saúde em virtude da demanda, mas vejo esta medida como uma desvalorização dos nossos profissionais”, afirma o parlamentar.

Atendimento

O Governo Federal pretende iniciar a experiência piloto de interiorização considerando que 25% dos imigrantes alegam ter curso superior. A proposta é que os médicos e enfermeiros atuariam, já que têm qualificação profissional e legal na Venezuela para tratar de venezuelanos. Conforme o ministro Torquato Jardim, a proposta é certificar os profissionais – da Saúde e Educação – para atender apenas os venezuelanos.

Jhonatan de Jesus lembrou que atualmente 40% dos leitos dos hospitais de Roraima são ocupados por venezuelanos e um percentual ainda maior de parturientes lota a única maternidade que atende, no máximo, 500 mulheres. “É louvável a destinação imediata de recursos para atender à nova demanda pelos serviços de saúde, uma vez que os imigrantes invariavelmente chegam ao estado com necessidades de tratamento médico urgente. Mas é importante valorizar os profissionais brasileiros que estão aptos para atuar”, finalizou.