Deputados 'batem boca' durante sessão na Assembleia: Veja o vídeo

A sessão de ontem, 20, na Assembleia Legislativa registrou momentos de tensão com deputados da oposição e da base governista se ofendendo no plenário. Os deputados Jânio Xingu (PSL) e Brito Bezerra (PP) trocaram xingamentos durante a sessão, sendo acalmados pelo presidente da Casa, o deputado Jalser Renier (SD).

A confusão começou quando Xingu foi para a tribuna reclamar dos ataques que os parlamentares vinham sofrendo de integrantes do grupo de sem terras que ocupavam a entrada da Casa Legislativa. Xingu pediu que os deputados da base governista Brito Bezerra e Soldado Sampaio(PCdo B), “levassem um recado para a governadora” pedindo que ela mandasse parar os ataques. “Eu fui eleito para legislar e estou cumprindo meu dever. Trabalho muito e não aceito anarquia, pois não é assim que se busca o entendimento com a Casa Legislativa”, disse.

O líder do governo se aborreceu com a forma como Xingu falava, tomou a palavra e, bastante exaltado, afirmou que lamenta que a classe política tenha se degradado com ‘falcatruas e roubalheiras’, num projeto principal de destruir a dignidade do povo brasileiro. “É lamentável que essa politicagem esteja acontecendo, pois ela nos tira o crédito. Aonde chegamos as pessoas nos apontam “não vale nada, é ladrão, é bandido, não presta, não voto mais, não merece respeito. Não foi para isso que o povo nos elegeu, não foi para vir na tribuna ficar gritando, ameaçando, não foi para aprovar CPI sem fundo de verdade, em processo que só evolui quando querem algo do governo. Estou cheio dessas insinuações e desse joguinho. Sou líder do governo para tratar de projetos para o Estado e para discutirmos a boa política. Não dou recado de assunto de baixo escalão e bastidores. Isso eu não faço. O senhor mesmo dê seu recado, se quiser”, afirmou.

O deputado Coronel Chagas (PRTB), que presidia a Mesa, mandou cortar o microfone dos parlamentares exaltados e o bate-boca continuou por mais alguns instantes até ambos serem acalmados pelos colegas. Chagas também pediu que as ofensas trocadas pelos parlamentares não fossem registradas pela taquigrafia da Casa.

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