Cotidiano

Diocese lança livros que contam a história da criação de Boa Vista

A sociedade roraimense foi agraciada, nesta quarta-feira 13, com três obras que comemoram os 74 anos da criação do Território Federal do Rio Branco e a instalação da Capital, Boa Vista do Rio Branco. Elas não têm finalidades lucrativas ou comerciais e estarão disponíveis em instituições, entidades e em e-books. Informações podem ser conseguidas pelo telefone 3224-3741.

As obras intituladas Anuário do Rio Branco – São Bento Pai dos Monges, O Diário de Alcuíno Meyer e o Valle e os Índios do Rio Branco relatam as viagens missionárias dos beneditinos nos séculos XIX e XX e a história da criação do Território Federal do Rio Branco e a instalação da Capital, Boa Vista do Rio Branco.

O historiador responsável pela criação das obras, Carlos Alberto Pavelegini, disse que o lançamento dos livros fortalece a identidade histórica cultural de Roraima. “As obras permitem o resgate da história. Elas relatam e mostram registros fotográficos da ocupação do Vale do Rio Branco nos séculos XIX e XX, como aconteceu a ocupação do Vale, como foi criada a Fazenda Boa Vista, quem esteve aqui, quem trabalhou”, explicou.

O Anuário do Rio Branco mostra a parte legislativa e a gestão da missão dos beneditinos. O Diário de Alcuíno Meyer relata suas viagens pela região e no livro O Valle e os Índios do Rio Branco, Dom Pedro Eggerath conta um pouco da história e geografia de Boa Vista.

“As obras históricas têm importância porque nos fazem conhecer os fundamentos do que somos hoje, o trabalho da Prelazia de Roraima para o conhecimento da veracidade da história, a profundidade dos relatos da época e a beleza da vida que acontecia e continua acontecendo”, disse o bispo da Diocese de Roraima, Dom Mário Antônio.

Ele afirmou que o lançamento das obras traz a lembrança da história real do Estado de Roraima e também faz com que a sociedade assuma compromissos de construir tanto no presente como no futuro uma história de dignidade e responsabilidades. As obras ficaram esquecidas nos arquivos do Mosteiro de São Bento em São Paulo e Rio de Janeiro por cerca de trinta anos. (E.M)