Polícia

Duas mulheres são encontradas mortas na zona Oeste

As vítimas estavam enterradas em cova rasa em terreno baldio, no Tancredo Neves

Neste final de semana a polícia localizou dois corpos enterrados em uma cova de pouca profundidade em um terreno baldio, localizado na Rua Berlamino Fernando Magalhães, no bairro Tancredo Neves, zona Oeste de Boa Vista.

O primeiro deles foi desenterrado na noite de sexta feira, 3, e no sábado, 4, pela manhã a polícia localizou o segundo cadáver. Uma das vítimas foi identificada como Janaína Cavalcante da Silva, de 20 anos. As vítimas estariam desaparecidas há pelo menos 15 dias.  O segundo corpo que também é de uma mulher, ainda não foi identificado.

  

Os trabalhos foram realizados com o auxílio do Corpo de Bombeiros Militar de Roraima (CBMRR), por meio da Companhia de Operações e Comunicação de Bombeiros que atua junto ao Centro Integrado de Operações de Segurança Pública (CIOPS). Segundo o Corpo de Bombeiros, eles receberam uma solicitação de apoio à Polícia Civil na noite de sexta-feira, 3, por volta das 19h30, para atender uma ocorrência de remoção de cadáver enterrado em um terreno na Rua Berlamino Fernando Magalhães, no bairro Tancredo Neves.

“A guarnição de bombeiros se deslocou juntamente com o comandante do Socorro do CBMRR até o local indicado, onde as equipes da Polícia Civil já estavam no cenário da ocorrência e confirmaram a possibilidade de haver dois cadáveres enterrados nas imediações do terreno”, informou o Corpo de Bombeiros.  

As vítimas foram removidas ao Instituto de Medicina Legal (IML) e o corpo de Janaína já foi liberado, porém o segundo cadáver feminino aguarda identificação.

 

APÓS EXAME – O Instituto de Identificação Odílio Cruz (IIOC) conseguiu identificar o corpo de Janaína após a coleta da impressão digital da vítima. O corpo foi liberado para familiares no mesmo dia pelo Instituto Médico Legal (IML).

Já em relação ao segundo corpo encontrado no sábado, 4, o trabalho deverá ser um pouco mais complexo, visto que as condições do cadáver impedem que a identificação seja realizada por meio de digital. Com isso, os papiloscopistas do IIOC deverão utilizar o método de DNA ou de arcada dentária, o que deve durar pelo menos uma semana.  

INVESTIGAÇÃO – Ainda não é possível confirmar a linha de investigação adotada pela Delegacia Geral de Homicídios (DGH), mas uma das hipóteses é de que a morte das mulheres tenha ligações com o crime organizado.

Publicidade