Cotidiano

Encontro debate desafios da profissão

Um dos principais objetivos do Encontro é o regaste da legalidade da atividade de mineração no Estado

Em comemoração ao Dia Nacional do Garimpeiro, comemorado no dia 21 de julho, a Cooperativa de Extrativismo Minero Artesanal de Roraima (Minerar) promove hoje, 21, o I Encontro Minerário do Estado de Roraima, no auditório professor Alexandre Borges, no campus Paricarana da Universidade Federal de Roraima (UFRR), das 14 às 18 horas.

O Encontro tem como objetivo reunir mineradores para debater sobre exploração mineral sustentável e familiar, visando a regulamentação de acordo com a lei e encontrar caminhos responsáveis para o resgate legal da atividade no Estado.

“São vários pontos que iremos discutir. Um deles é dar o entendimento de que mineração é uma atividade como qualquer outra e frisar que é um serviço legalizado, presente no estatuto do garimpeiro. Queremos, na verdade, mostrar que iremos trabalhar legalmente, dentro regularidade com responsabilidade na mineração. O direito de trabalhar de forma responsável no minério já existe, só falta o Estado colocar na prática, por isso resolvemos divulgar nossas ideias organizando esse primeiro encontro”, explicou o presidente da cooperativa, Lino Oliveira. 

De acordo com Lino, as condições dos mineradores do Estado de Roraima são precárias e uma das principais dificuldades encontradas é a questão do licenciamento. “A gente tenta trabalhar, no entanto não tem como. Não queremos trabalhar de forma ilegal, estamos lutando para que legalizem a atividade para podermos exercer essa função dentro da legalidade, cumprindo todos os requisitos impostos pelas fundações”, disse.

Setenta e cinco mineradores são cooperados atualmente e a ideia do evento é que mais profissionais integram a Minerar. “Roraima é o estado brasileiro que mais possui mineradores que infelizmente não podem trabalhar e se veem obrigados a trabalhar em outros países, como Venezuela e Guiana, muitas vezes de forma ilegal, o que gera mortes e conflitos. Essas pessoas deveriam estar trabalhando aqui no próprio estado, gerando emprego e renda, mas infelizmente podem”, lamentou o presidente. (K.M)