Cotidiano

Esgoto sanitário estoura e causa transtornos a moradores e lojistas

CAERR constatou que é necessário realizar uma interligação no sistema para solucionar, em definitivo, o problema

Há mais de quinze dias moradores e comerciantes da Avenida São Sebastião, no bairro Santa Tereza, sofrem com o mau cheiro causado por uma tubulação sanitária estourada, devido a adaptação de um encanamento feita pela Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAERR) no abrigo de venezuelanos. Segundo informações de moradores, a tubulação sanitária do novo abrigo não é adequada para a quantidade de pessoas que está vivendo no local.

À Folha, comerciantes informaram que já pediram providências a CAERR, para conter o acúmulo de dejetos que está escorrendo pela avenida. A Companhia chegou a ir ao local, mas não resolveu o problema que incomoda moradores, pedestres, motoristas e comerciantes da área, que reclamam não só da tubulação estourada, mas também da grande concentração de venezuelanos em frente aos pontos comerciais.

Um comerciante, que não quis ser identificado, disse que um dos maiores prejuízos tem sido a queda do número de clientes de sua empresa. “As pessoas têm medo de parar aqui e serem roubadas e agora sentem repugnância porque os carros passam e espalham as fezes pela avenida”, disse.

A dona de casa Aldinéia Souza, de 63 anos, mora na avenida há mais de 18 anos e reclama da presença dos imigrantes e agora do mau cheiro causado pelo esgoto. “Nós que moramos tão próximo ficamos preocupados com o que está acontecendo, até mesmo de pegar alguma doença por causa desse vazamento”, relatou.

OUTRO LADO – Em nota, a Companhia de Águas e Esgotos de Roraima (CAERR) confirmou que enviou equipe de técnicos à Avenida São Sebastião na terça-feira, dia 15, para verificar a situação e constatou que é necessário realizar uma interligação no sistema para solucionar em definitivo o problema.

Informou que esta manobra deveria ter sido executada pela empresa responsável pela implantação da rede de esgoto na época, porém, o serviço não foi realizado. No entanto, a Companhia entrou em contato com a construtora responsável pelas obras de esgotamento sanitário para avaliar a possibilidade da interligação. (K.M)