Cotidiano

Exercito diz que prioridades são alimentação e higiene

A Medida Provisória 823 da Presidência da República, que destina R$ 190 milhões para o gerenciamento a crise migratória em Roraima, vence nesta segunda-feira, dia 9

Depois que a governadora Suely Campos (PP) criticou o que considera como descaso do Governo Federal para votação da Medida Provisória 823, que dispõe sobre crédito extraordinário de R$ 190 milhões para o Ministério da Defesa gerenciar a crise migratória em Roraima e que vence nesta segunda-feira, dia 9, o Exército emitiu nota se posicionando dos recursos.


A instituição militar reforçou nesta segunda-feira, que a prioridade atual das ações de gerenciamento da crise em Roraima, está voltada para aquisição de gêneros alimentícios e itens básicos de higiene com foco em atender os acolhidos nos abrigos em Boa Vista e Pacaraima.


Tal prioridade foi confirmada com base em estudos sobre a situação e nas ações de planejamento para aplicação de recursos nas necessidades de maior relevância para a Força-Tarefa Logística Humanitária para o estado de Roraima. 


A Operação Acolhida, com vertente de construção, manutenção de abrigos, apoio médico e de alimentação cabe à Força-Tarefa Logística Humanitária, atua de modo interagências, envolvendo vários órgãos da esfera federal, estadual e municipal. O objetivo de recepcionar e apoiar os refugiados, por meio de medidas assistenciais, como distribuição de alimentos, melhoras nas condições dos abrigos, apoio de saúde e interiorização, permanece em curso, seguindo as orientações do Acnur (Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados).  Todos os gastos efetuados pela operação podem ser visualizados no Portal da Transparência.  


Caso a MP do Governo Federal não seja votada e aprovada nesta segunda-feira, autoridades de Roraima temem que o Exército fique sem dinheiro para dar continuidade à ação humanitária com os imigrantes.

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