Entretenimento

Exposição Internacional exibe “Gigantes da Era do Gelo”

São 11 réplicas de animais pré-históricos e em tamanho real que estarão disponíveis ainda no mês de maio. A exposição já percorreu diversos países e outras cidades brasileiras e estará em Boa Vista pela primeira vez

Uma atração inédita está a caminho de Boa Vista: a exposição internacional “Gigantes da Era do Gelo”. São réplicas perfeitas e em tamanho real de animais extintos há milhares de anos. Que tal ver um mamute de perto? E imagine só um Tigre Dente de Sabre? A exposição já percorreu shoppings de várias cidades brasileiras e de outros países e, ainda em maio, estará em cartaz no Pátio Roraima. O investimento para conferir de pertinho a exposição será R$ 20, sendo R$ 10 a meia-entrada e a possibilidade de pacotes escolares.

Ao todo são 11 animais que foram recriados por paleontólogos da República Tcheca, que os desenharam com base em métodos científicos de reconstrução em paleontologia. A curadoria da mostra é de Monica Kudrnac e Claudio Nathan, de Euro Emeka. A mostra já passou por países da Europa e América Latina.

Produzidas em resina, couro e fibras naturais e poliuretano, as peças levaram dois anos para ficarem prontas e têm particularidades que reproduzem as características reais dos animais que viveram na Terra quando grande parte do planeta estava coberta de gelo.  Cada réplica acompanha um painel com as informações sobre as espécies, curiosidades, peso, continente e época em que viveu.

Um dos destaques da exposição é um castor gigante, maior roedor da Era Paleolítica e que atingia o tamanho de um urso. Outra réplica que pode ser encontrada é da maior ave não-voadora originária da Nova Zelândia, a Moa, com ovos de 24 cm. Além disso, há também réplica do megatério, um mamífero desdentado que podia atingir o tamanho de um elefante.

“É uma exposição que impressiona realmente pela aproximação com a realidade. São réplicas perfeitas e ricas em detalhes. O mais interessante, além disso, é o teor educativo que a exposição traz ao shopping: a oportunidade de conhecer um pouco sobre como era habitado o nosso planeta há muitos anos. As crianças vão adorar e os adultos, com certeza, também vão aproveitar. A exposição também é uma oportunidade para trazer turmas escolares para visitação, conciliar o aprendizado com diversão. ‘Os Gigantes da Era do Gelo’ estão desembarcando no Pátio ainda esta semana”, garantiu a gerente de Marketing do Pátio, Aline Aguiar.

Exposição “Gigantes da Era do Gelo”
Data: A partir de maio de 2017
Local: Praça de Eventos do Pátio Roraima Shopping
Ingresso: R$ 20, sendo R$ 10 a meia-entrada

Confira quais animais estarão na Exposição “Gigantes da Era do Gelo”:

Mamute: Os mamutes foram animais poderosos com patas relativamente curtas. Sua cabeça é maior e mais alta que a do elefante. As presas grandes de quatro metros de comprimentos estavam dobradas para cima e eram usadas como pá, para abrir caminho na neve. Para se proteger de um clima tão severo, os mamutes tinham uma pelagem longa de cor preta e parda, chegando até o vermelho. Se habitat geográfico foi a Europa, Ásia e América do Norte.

Auroque: O auroque era um bovino de grandes dimensões e comportamento indócil. Seu habitat, em épocas pré-históricas, se estendia da Europa Ocidental à Península da Coreia e da Sibéria ao subcontinente indiano. O animal alcançava uma altura de aproximadamente 1,8 metro e comprimento de cerca de três metros. Pesava talvez uns 950 quilos.

Alce-gigante: O alce-gigante viveu em climas frios nas épocas glaciais, juntamente com mamutes e rinocerontes-lanudos. Possuía uma galhada dupla, com hastes que mediam 3,5 metros de uma ponta à outra. Foi extinto no final da última era glacial. Os machos deveriam travar grandes combates com suas hastes enormes, na disputa de território e de fêmeas.

Rinoceronte-lanudo: O rinoceronte-lanudo era um membro da família dos atuais rinocerontes, que vivia em regiões glaciais e possuía um avantajado casaco de pelo, atingindo aproximadamente 3,5 metros de comprimento, 1,8m de altura e 3,5 toneladas de peso.

Castor Gigante: O castor-gigante é um dos maiores roedores que já existiram, chegando a atingir o tamanho de um urso (cerca de 2,7 metros de comprimento) e 250 kg de peso. Viveu há aproximadamente 50 mil anos durante o Pleistoceno na América do Norte. Foram encontrados fósseis de castor-gigante desde a Flórida (Sul dos Estados Unidos) até o Norte do Canadá.

Urso-das-cavernas: O urso-das-cavernas desapareceu há cerca de 10 mil anos, no fim da última Idade do Gelo, e era bastante semelhante em forma ao urso-pardo moderno, com a diferença principal no tamanho (cerca de 30% maior – com uma estatura que chegava perto dos 4 metros) e um peso estimado de 1,5 toneladas.

Megatério: O megatério, cujo nome significa “Besta gigante”, era uma preguiça gigantesca que viveu há aproximadamente 20 mil anos, nas Américas do Sul e do Norte. Era do tamanho de um elefante de porte médio e comia folhas em enormes quantidades. Eram criaturas pacíficas e muitos predadores deviam atacá-los pela enorme quantidade de carne que elas podiam fornecer e por não serem velozes.

Rinoceronte-de-chifre-grande: O rinoceronte-de-chifre-grande, ou unicórnio siberiano, viveu há 200 mil anos e era um parente próximo dos atuais rinocerontes, porém era três vezes maior. Seu único chifre podia chegar a quase dois metros de comprimento. O animal devia pesar em torno de cinco toneladas.

Gliptodonte: O gliptodonte era um animal relacionado através de um ancestral comum com os atuais tatus Media cerca de três metros de comprimento e pesava pouco mais de uma tonelada, sendo equivalente em forma, tamanho e peso a um Volkswagen Fusca.

Moa: As moas são um grupo extinto de nove espécies (em seis gêneros) de aves não voadoras endêmicas da Nova Zelândia. As duas maiores espécies atingiam 3,6 metros de altura com o pescoço estendido e pesavam cerca de 230 kg. Essas aves colocavam um ou dois ovos de 24 cm de altura e um diâmetro de 18 cm, o que representa uma capacidade de 4,5 litros (isso corresponde a 80 ovos de galinha).

Tigre-dente-de-sabre: O tigre-dente-de-sabre viveu durante o Pleistoceno (há entre 2,5 milhões e 10 mil anos). Era mais robusto do que qualquer felídeo moderno, com membros anteriores excepcionalmente desenvolvidos e com longos caninos. O animal provavelmente viveu em habitats florestados que permitia formar emboscadas. Sua preferência em caçar grandes mamíferos pode ter sido causa de sua extinção.