Polícia

Família é feita refém em assalto no Raiar do Sol

Dois bandidos invadiram a casa onde estavam mãe e filha e tomaram celular antes de fugirem do local

Uma dona de casa de 47 anos e a filha dela, de 17 anos, foram alvos de uma ação criminosa dentro da própria casa da família, localizada no bairro Raiar do Sol, zona oeste da Capital. O caso aconteceu por volta das 19h desta quarta-feira, dia 11, quando dois elementos entraram na residência, fizeram as vítimas de reféns por alguns minutos e tomaram celulares.

A mulher e a filha procuraram o Plantão Central do 5º DP para registrar a ocorrência e denunciar o fato. Ela relatou que estava em casa com sua filha no momento em que dois indivíduos invadiram o local e um deles sacou uma pistola da cintura, apontou para o rosto da adolescente e anunciou o assalto.

O comparsa tomou o telefone da jovem, ameaçou as vítimas e disse que, se não atendessem às exigências, ambas morreriam, no entanto, com o telefone em mãos, os dois bandidos fugiram em uma bicicleta. A mulher deu as características dos bandidos à polícia.

Ela afirmou que o criminoso que segurava a arma era alto, magro, branco e tinha o rosto coberto por espinhas, com aparência de quem tem 17 anos. Ele vestia short jeans e moleton listrado, com as cores branca, vermelha e cinza. O segundo assaltante era magro, baixo, negro, cabelo encaracolado e curto, vestindo blusa vermelha, bermuda de surfista verde e aparentava ter 12 anos.

A mulher revelou que, antes dos bandidos irem embora, olhou para os dois e que, se porventura encontrá-los, teria condições de reconhecê-los. Ela destacou que não conhece nenhum deles e nem sabe onde moram, mas que já viu os dois em uma casa que fica a três ruas de sua residência, num barraco de madeira que funciona como boca de fumo, onde as ocorrências policiais acontecem com frequência.

A mulher informou que entrou em contato com a PM solicitando uma viatura no local, porém não chegou e, quando entrou em contato pela segunda vez, o atendente afirmou que o veículo militar chegaria a casa, mas ela não quis esperar e foi à Central de Flagrantes registrar a ocorrência para que os agentes do 5º DP realizem as investigações e prendam os autores do delito. Até o fim da tarde de ontem, 12, o caso continuava sem solução. (J.B)

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