Política

Flamarion Portela reassume cadeira de deputado

O engenheiro Francisco Flamarion Portela reassume a vaga deixada por Chicão da Silveira (PP)

“Meu propósito aqui é construir pontes para chegarmos a um ponto harmonioso”. A afirmação é do deputado Flamarion Portela (Sem Partido) ao reassumir vaga na Assembleia Legislativa de Roraima na manhã desta quarta-feira (21), durante a sessão ordinária.

O engenheiro Francisco Flamarion Portela reassume a vaga deixada por Chicão da Silveira (PP), que deve assumir, em breve, a Secretaria Extraordinária de Pesca e Aquicultura. Ele esteve à frente do Departamento Estadual de Trânsito de Roraima (DETRAN) por 19 dias.

Segundo Flamarion, o retorno à Casa servirá para fortalecer, principalmente, a base governista, cujo líder é o deputado Brito Bezerra (PP). “A Assembleia Legislativa é uma Casa que nutro muito respeito sempre. É onde há um partilhamento de Poder, não há um mando único como acontece no Poder Executivo, às vezes no Poder Judiciário”, disse.

Ele continuou a ressaltar a importância das bases manterem um convívio harmonioso. “Viver ou conviver de forma independente, mas harmoniosamente, respeitosamente, todos buscando fazer o seu trabalho porque somos agentes políticos e precisamos dar satisfação à sociedade”, disse ao complementar que todos devem “focar no Estado como um todo para transmitir a sociedade melhores perspectivas de vida”. “Meu propósito é esse, pacificar, unificar as finalidades aqui e fazer com que a Assembleia possa ser um agente catalizador de programas e ações interessantes para o estado de Roraima”, disse ao ressaltar que defenderá os interesses do Governo, mas com respeito à Assembleia.

Sobre o pedido de afastamento da governadora protocolado na Casa, Flamarion Portela disse considerar o ato extremo. “Acho que devia esse relatório ser elaborado, acho que tem falhas, tem comprometimento. Os secretários que estão na Pasta com certeza vão se justificar, mas não consigo alcançar até onde isso pode atingir diretamente a governadora”, defendeu.

Para ele, os decretos de emergência não tinham o intuito de beneficiar empresas prestadoras de serviços de alimentação às Unidades Prisionais, mas amenizar o caos vivido pelo Sistema Prisional. “Ela fez olhando e focando, por orientação jurídica, um sistema prisional como um todo e não como pontual. (…) Eu acho, para não confrontar, a gente pode dialogar, construir caminhos para que a coisa seja analisada com mais critério e chegar a um bom senso”, orientou.

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