Polícia

Força Tática prende suspeitos de envolvimento com facção criminosa

Na abordagem, os policiais encontraram com os suspeitos, uma motocicleta sem documentação e celulares com mensagens para atacar órgãos de segurança do Estado

Enquanto realizava patrulhamento ostensivo pela avenida Carlos Pereira de Melo, policiais da Força Tática do Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais) da PMRR (Polícia Militar de Roraima) avistaram dois homens em atitude suspeita na esquina da rua Piaba, bairro Santa Tereza, zona oeste, e no momento da abordagem encontraram com eles uma motocicleta que supostamente seja produto de crime e celulares que continham mensagens para atacar órgãos de segurança do Estado.

Depois de comprovar que os indivíduos eram suspeitos, os policiais questionaram a propriedade da moto, modelo Honda/Titan, 125 cilindradas, cor verde, que não tinha chave na ignição e estava em ligação direta. O piloto disse, segundo a Polícia, que a moto lhe pertencia e que foi comprada em Caracaraí por de R$ 1.200, mas que não tinha documentação.

Após uma revista, localizaram com o garupa um celular e ao analisar as conversas do WhatsApp, a equipe de policiais comprovaram que se tratava de diálogos criminosos, em que os áudios e conversas reforçam o anseio da organização criminosa do PCC (Primeiro Comando da Capital) em atacar instituições públicas dos serviços de segurança, como prédios de Delegacias, Destacamentos de Polícia, Guaritas da Polícia e da Guarda Municipal.

Diante dos fatos, os suspeitos foram conduzidos ao Plantão Central do 5º DP (Distrito Policial) para prestar esclarecimentos ao delegado. Os suspeitos acabaram sendo liberados, pois conforme a Polícia, o fato exige análise do conteúdo dos diálogos que estão no celular, além disso, não havia requisitos para que o APF (Auto de Prisão em Flagrante) fosse lavrado.

O caso foi encaminhado ao 3º DP e ao Dopes (Departamento de Operações Especiais), da Polícia Civil, para que tomem conhecimento dos fatos e providências. Os suspeitos deixaram as dependências da Unidade Policial nas mesmas condições em que foram apresentados e, segundo os policiais, que atenderam ao caso, não quiseram se submeter ao exame de integridade física. (J.B)