Cotidiano

Funcionários dos Correios não aderem à greve nacional

Segundo Sindicato, servidores esperam decisão do TST sobre PCCR da categoria para nova assembleia

O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas e Telégrafos de Roraima (Sintect-RR) informou à Folha que os servidores dos Correios no Estado não aderiram à greve nacional, iniciada ontem, 12, pela Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect) em todo Brasil.

Segundo um dos diretores do Sindicato, Antônio Rodrigues, as 22 agências próprias que prestam serviço no Estado estão abertas e em pleno funcionamento. A categoria discutiu a questão da adesão da greve em uma assembleia realizada na sexta-feira passada, dia 9. Os servidores, em sua maioria, decidiram não aderir à greve. “Realizamos uma assembleia com nossos servidores para decidirmos sobre a greve e a decisão nossa foi não aderir. Todas as nossas agências estão funcionando normalmente no estado”, ressaltou.

O diretor ainda disse que os trabalhadores do Estado estão aguardando a decisão final de julgamento que dispõe sobre o Plano de Cargos, Carreiras e Salários (PCCR) da categoria, que tem como finalidade de cobrança mensal de taxa e exclusão de dependentes do plano de saúde. “O que motivou nossa decisão foi o julgamento do Tribunal Superior do Trabalho que trata sobre mudanças no Plano de Cargos, Carreiras e Salários. Preferimos não aderir à greve até a conclusão do processo de julgamento”, frisou.

Antônio Rodrigues concluiu dizendo que o julgamento estava com data marcada para acontecer ontem, 12, e que uma nova assembleia ainda será marcada para uma nova decisão sobre a adesão da greve diante da resposta do julgamento. A previsão é para os próximos dias.

GREVE NACIONAL – Servidores dos Correios entraram em greve por tempo indeterminado ontem, 12. De acordo com a Federação Nacional dos Trabalhadores em Empresas de Correios e Telégrafos e Similares (Fentect), os trabalhadores são contra mudanças no plano de saúde da empresa, que preveem o pagamento das mensalidades pelos funcionários e a retirada de dependentes dos contratos. (E.S)