A governadora Suely Campos (PP) reuniu-se na manhã desta terça-feira, 26, em Brasília, com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, para tratar da situação financeira do Estado. A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi e o secretário Executivo do Ministério da Fazenda, Eduardo Guardia, também participaram do encontro.
Conforme o Governo do Estado, a comitiva contou ainda os secretários Shiská Pereira e Kleber Josuá (Fazenda), Danielle Araújo (Representação) e João Pizzolatti (Secretaria Extraordinária de Relações Institucionais). Na reunião, a chefe do Executivo explicou ao ministro que a crise econômica afetou drasticamente Roraima, que tem aproximadamente 80% da receita dependente dos recursos federais, sobretudo do Fundo de Participação dos Estados (FPE).
A retração da economia brasileira afetou ainda o crescimento da arrecadação própria, que representa cerca de 20% da receita de Roraima. A junção desses fatores, aliado ao aumento do gasto de pessoal de todos os Poderes afetou o cumprimento da meta fiscal do ano passado.
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“Vim pessoalmente apresentar as justificativas ao ministro, para que ele autorize a repactuação da meta fiscal pois, apesar dos nossos esforços para equilibrar as contas públicas, a crise comprometeu de forma decisiva o desempenho contábil”, disse a governadora.
Ainda segundo o Governo, o ministro Henrique Meirelles se mostrou sensível à questão de Roraima e disse que o Tesouro da União já está trabalhando para atender ao pleito. O ministro aproveitou para falar do otimismo em relação à recuperação da economia no País. “A economia já dá sinais de recuperação e espero que Roraima também tenha sucesso para plantar mais soja”, destacou.
QUESTÃO ENERGÉTICA
Outro assunto que também foi discutido na reunião foi à situação da Eletrobrás Distribuição Roraima e da Companhia Energética de Roraima (Cerr ). A secretária do Tesouro Nacional, Ana Paula Vescovi, concordou que a solução para as duas concessionárias deve ser única, para evitar a divisão atualmente existente, na qual a Eletrobrás atende somente a Capital e a Cerr fornece energia para o Interior do Estado.
A União já decidiu privatizar a distribuidora e o governo do Estado pediu que a privatização da Cerr fosse incluída nos estudos. Com informações do Governo do Estado.
