Cotidiano

Governo convoca 32 remanescentes de concurso dos Bombeiros

Durante dois anos os convocados serão capacitados para o exercício da função

O governo autorizou a convocação de 32 remanescentes do concurso público para oficiais do Corpo de Bombeiros Militares de Roraima realizado em 2013.

A próxima etapa é a formação, que tem duração dois anos, com previsão para início em julho de 2017.

“Há uma necessidade de expansão das nossas bases da Defesa Civil no interior. Isso vem fortalecer os recursos humanos do corpo técnico para atuar nas cidades do interior do Estado”, disse a governadora Suely Campos (PP).

O próximo passo agora é passar pela Junta de Inspeção de Saúde, teste de aptidão física, investigação social, com início em abril, para logo depois começar do curso de formação, com duração de dois anos, na Academia de Polícia Integrada Coronel Santiago.

Nesse período eles são reconhecidos como cadetes e recebem remuneração de R$ 9.764,30 (bruto). Hoje, a Corporação está composta 75 mulheres e 390 homens.

Segundo o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Edivaldo Claudio Amaral, tendo em vista o crescimento do Estado, existe a necessidade de descentralizar algumas atividades.

“Estamos formando esses oficiais para complementar as ações e para suprir a necessidade com a saída de militares para a reserva [inativo]”, afirmou.

André Lana foi um dos convocados. Ele esperava desde 2013 a convocação. “Para ser sincero, não tínhamos tanta esperança e fomos surpreendidos com a convocação, como prova de compromisso da governadora com a sociedade”, disse, ao ser enfático ao afirmar que está preparado para o curso de formação e posterior desempenho das atividades.

RESERVA – No mesmo ato, a governadora assinou Projeto de Lei que cria o Corpo Voluntário de Policiais e Bombeiros Militares Inativos.

A iniciativa vai permitir que policiais e bombeiros militares da reserva remunerada, os chamados inativos do estado de Roraima ou do ex-Território Federal, atuem em situações especiais, nas escolas da rede estadual de educação que adotam a doutrina militar.

Enquadram-se no perfil, mil policiais do quadro da PMRR (Polícia Militar de Roraima) e 62 do CBM (Corpo de Bombeiros Militar). Essa gratificação será paga pelo Governo do Estado, uma vez que já se encontram na reserva remunerada (sendo pago pelo Governo Federal), dentro da dotação orçamentária de cada corporação.

A gratificação varia de 8% (R$ 1.547,00) – para o cargo de monitor – a 16% (R$ 3.094,00) para o cargo de diretor escolar, que tem que ser um oficial superior.

A medida vai atender as três escolas da rede estadual que têm o Ensino Básico Militar: Colégio Militar Estadual Cel PM Derly Luiz Vieira Borges – primeira unidade de ensino -, Colégio Militar Estadual Dr. Luiz Rittler Brito de Lucena e Colégio Militar Estadual Professora Elza Breves. O governo estuda a possibilidade de estender o projeto a mais duas unidades de ensino.

No Colégio Militar Derly há 24 militares, todos da ativa. No Rittler de Lucena e Elza Breves são oito militares da ativa e oito da reserva, respectivamente.

O governo estuda a possibilidade de estender a modalidade para mais duas escolas da rede estadual de ensino.

“O Ensino Básico Militar está dando certo em nossas escolas e queremos implantar em outras unidades de ensino, mas precisamos desses militares que estamos na reserva e por essa razão, estamos enviando o Projeto de Lei para ser autorizada a gratificação e o retorno às atividades”, enfatizou a governadora.

Com informações da Secom-RR