Política

Governo do Estado e BB firmam acordo para facilitar crédito a produtores rurais, Fotos 360º

Financiamento do Pronaf será destinado aos produtores que estão recebendo o título definitivo de suas terras

A governadora Suely Campos (PP) assinou, na manhã desta sexta-feira, com representantes do Banco do Brasil, um Termo de Cooperação Técnica para garantir financiamento com recursos do Pronaf (Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar) destinado aos produtores que estão recebendo o título definitivo de suas terras.

O termo, assinado no Palácio Senador Hélio Campos, vai definir parcerias para incrementar a atividade rural através do crédito. Participaram da reunião o vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner, o superintendente do Banco do Brasil em Roraima, Álvaro Fertig, o gerente-geral Mário Alcântara, além dos secretários estaduais da Agricultura, Gilzimar Barbosa, e seu adjunto, Wolney Costa, da Fazenda, Ronaldo Marcílio, e o presidente da Desenvolve Roraima, Weberson Reis.

Conforme a governadora Suely, o Governo e o Banco do Brasil vão trabalhar em conjunto para facilitar o acesso desses produtores ao crédito. “No momento em que o produtor receber o título, a Secretaria de Agricultura vai disponibilizar técnicos para a elaboração dos projetos que serão apresentados ao Banco do Brasil”, explicou.

O valor investido pelo Banco do Brasil cresceu 61% na gestão da governadora, resultado da política de desenvolvimento do setor rural implementada desde 2015, segundo o governo. Em 2014, o Banco do Brasil tinha investimentos de R$ 191 milhões no Estado. Hoje são de R$ 321 milhões.

“Nós reestruturamos as Casas do Produtor Rural com equipamentos, internet e veículos para melhorar a prestação do serviço de assistência técnica. Estamos recuperando pontes e vicinais para garantir o escoamento da produção. Implantamos uma política de atração de investidores e de incentivos fiscais através da Lei 215. Além disso, resolvemos a questão fundiária e, no mês passado, iniciamos a entrega dos títulos definitivos, garantindo a segurança jurídica das terras. Agora, com essa parceria com o Banco do Brasil, vamos facilitar o acesso ao crédito, para que nossos produtores possam aumentar suas lavouras, seus rebanhos, gerando mais emprego e renda”, destacou Suely.

BB afirma que tem crédito para atender toda a demanda

O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Tarcísio Hubner, disse que a instituição tem recursos para atender toda a demanda do setor rural do Estado. Ele acredita que, a partir de agora, o financiamento vai ser ampliado, uma vez que o título definitivo é a principal garantia para a concessão do crédito.

Do volume de crédito emprestado pelo Banco do Brasil no Estado, 65% são para a agricultura familiar. “Essas pessoas são as que mais tinham dificuldades de acessar crédito, porque não tinham um título ou estavam com uma posse que não é regular. Com a titulação da terra, temos uma etapa extremamente importante para a inserção do agricultor familiar e para o desenvolvimento da atividade”, disse.

Ele explicou que o agronegócio é a atividade econômica que mais cresce no país e em Roraima, razão pela qual o Banco do Brasil tem focado seus investimentos nesse segmento, embora também tenha uma carteira significativa para pessoa física, profissionais liberais, servidores públicos, além de micro, pequenas, médias e grandes empresas.

“Percebemos que em Roraima o agronegócio tem um grande potencial para avançar. Então, viemos reafirmar com a governadora o compromisso de atuarmos em conjunto no sentido de ampliarmos nossas carteiras de créditos”, afirmou.

Hoje, o Banco do Brasil tem R$ 321 milhões investidos no setor rural roraimense, sendo que mais da metade desse valor, R$ R$ 218 milhões, é na agricultura familiar.

O superintendente do Banco do Brasil em Roraima, Álvaro Fertig, que assinou o Acordo de Cooperação Técnica com a governadora, ressaltou que a expansão da instituição vai ao encontro dessas estratégias de desenvolvimento do Estado. “Identificamos no agronegócio uma vocação natural que a cada dia está tomando mais corpo. Isso pode ser visto na produção forte da pecuária, piscicultura e dos grãos. É nesse contexto que estamos trabalhando, olhando todo o mercado, com a expectativa de que as indústrias vão chegar, a partir de um agronegócio mais pujante”, disse.