Polícia

Haitiano é preso ao tentar pagar conta com cédula falsa

Um homem de origem haitiana foi preso por volta das 22h da terça-feira, 22, depois de fazer compras num supermercado localizado na Avenida Venezuela, bairro Liberdade, zona oeste da Capital. Na hora de efetuar o pagamento, o estrangeiro apresentou uma nota falsa de R$ 50. Os funcionários do estabelecimento comercial acionaram a polícia que conduziu o suspeito ao Plantão Central do 5o DP.

Assim que chegaram ao local, os policiais militares ficaram sabendo do caso, que a princípio um operador de caixa percebeu que a cédula tinha textura muito diferente das demais e que não havia marca d’água, por isso chamou a supervisora financeira do supermercado que confirmou a falsificação. A supervisora ainda recordou que há alguns dias um venezuelano também foi flagrado ao tentar fazer compra com nota falsa.

O suspeito não reagiu à prisão e, mesmo com dificuldades para falar português, contribuiu com o trabalho da polícia e prestava as informações necessárias. Na delegacia, o homem respondeu ao delegado de plantão que mora com a família em Santa Elena de Uairén, na Venezuela, e que vem ao Brasil para vender “Pirulin”.

Ele disse que entrou em contato com o pai que mora em Miami, nos Estados Unidos, para pedir dinheiro a fim de comprar comida para a família. O dinheiro foi enviado e recebido por uma prima do haitiano que usou a empresa de câmbio como intermédio para fazer a troca do dólar pela moeda brasileira. O homem ainda contou que recebeu R$ 761,77 e que a nota estava entre as recebidas. Ele entregou à polícia o comprovante do saque e da negociação com a casa de câmbio.

O delegado considerou que por conta da ausência dos elementos dos artigos 302 e 306 do Código Processo Penal (CPP) não seria possível fazer a lavratura Auto de Prisão em Flagrante (APF), mas exigiu que o laudo técnico criminal para a configuração de tipicidade do material que constitui a cédula falsa, além disso, pediu que o caso fosse encaminhado ao 2o Distrito Policial, que é a Delegacia responsável pela área onde o suposto crime ocorreu. (J.B)