Polícia

Homem confessa que atirou em cliente e é indiciado por tentativa de homicídio

A Delegacia Geral de Homicídios (DGH) indiciou Francinaldo Ferreira da Silva, 42 anos, pelo crime de tentativa de homicídio contra José Edson Pinheiro da Silva, 30 anos. A vítima foi alvejada a tiros no dia 18 deste mês, por volta das 08h, na Rua Francisco Sales Vieira, no bairro Alvorada, zona Oeste. O motivo seria um desentendimento quanto ao pagamento de um conserto do veículo do pai da vítima, realizado meses atrás na oficina do suspeito.

Francinaldo se apresentou à DGH e, durante interrogatório realizado pelo delegado titular Cristiano Camapum, ele confessou a prática do crime alegando que se encontrou por acaso com a vítima, que discutiram novamente por causa do desentendimento anterior e que atirou por pensar que ia ser agredido fisicamente ao ser empurrado.

A vítima, atingida no lado esquerdo do peito, foi socorrida e levada ao Pronto Socorro em estado grave. O suspeito irá responder pelo crime em liberdade, pois não foi preso em flagrante e se apresentou espontaneamente.

INÍCIO – O desentendimento começou poucos dias antes, quando Francinaldo cobrou do pai da vítima o restante do pagamento de um conserto de um veículo. O pai da vítima se sentiu humilhado com a forma de cobrança, o que obrigou a vítima ir até a oficina para tirar satisfações quanto ao tratamento dispensado ao pai dele. Os dois trocaram ofensas, segundo a polícia, mesmo com a realização do pagamento no valor de R$ 500.

Francinaldo afirmou que, após o crime, descartou a arma, um revólver calibre 38, em uma lagoa próximo ao local do fato. Revelou também que adquiriu a arma meses antes para se defender de furtos na residência e na oficina. O pagamento do revólver foi pelo serviço realizado em um veículo. Uma equipe da DGH esteve com Francinaldo no local indicado, mas a arma não foi localizada.

Familiares de Edson Pinheiro esclareceram que o pai dele já havia pago R$ 1mil pelo conserto e que só não pagou o restante pelo fato de o autor não ter apresentado o valor que restava, e que, assim que foi informado, um familiar foi à oficina e realizou o pagamento, tendo a vítima reclamado da forma como seu pai foi cobrada.

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