Polícia

Homem procura esposa que está desaparecida desde sexta-feira

O marido de Magla Alexsandra dos Santos Medeiros, 31 anos, está à procura da esposa que sumiu desde a tarde da última sexta-feira, dia 19, depois que saiu de sua casa, no município do Cantá, região centro-leste do Estado, em direção à Boa Vista para fazer entrega de relatórios de conclusão do curso técnico em enfermagem.

O Núcleo de Investigação de Pessoas Desaparecidas (NIPD) também fez divulgação da imagem da mulher, a fim de que seja localizada. O marido de Magla, David Medeiros, disse que ela é filha do subtenente da Polícia Militar, da reserva, Marari Ribeiro dos Santos.

“Ela saiu sexta-feira, dia 19, da nossa casa para entregar o relatório de curso técnico em enfermagem. Moramos no Cantá. Ela saiu daqui entre 14h30 e 15h. Ela foi de carona, mas não sei informar com quem. Eu falei para ir para Boa Vista na segunda-feira, 22, porque ela ficou de pagar R$ 50 ao Centro de Ensino por causa dos relatórios. Eu pedi para ela esperar e quando eu fui ao banheiro e retornei, ela já tinha ido embora”, explicou o marido de Magla.

O homem disse que os telefonemas não foram mais atendidos e que recebeu uma mensagem da esposa por volta das 15h da sexta-feira. “Eu liguei e o telefone dela ficou chamando e não atendia. Depois ela me mandou uma mensagem dizendo que já estava indo para Boa Vista. Uns 40 ou 50 minutos depois de ela ter mandado a mensagem, o telefone dela ficou fora de área e de lá para cá eu nunca mais consegui falar com ela”, relatou o esposo.

David contou que uma verdadeira força-tarefa foi montada pela família no intuito de encontrar a desaparecida. “A irmã dela já procurou no Hospital, eu entrei em contato com os parentes que moram na Comunidade do Juraci, no Amajari [região norte do Estado], mas falaram que ela não apareceu por lá. O irmão dela é da Polícia, já enviou informação em todos os grupos de policiais dos municípios e da Capital. Eu também divulguei no Facebook”, acrescentou.

Depois de fazer o registro do Boletim de Ocorrência (B.O), David procurou a Folha. “Porque o jornal tem um alcance em todo o Estado. Fiz o Boletim de Ocorrência (B.O) informando a Polícia sobre o caso. Estou há quase dois dias sem comer direito. Isso nunca aconteceu antes. Nós estávamos bem, não brigamos”, concluiu.

Até o começo da noite de ontem, Magla ainda não tinha sido localizada. Não há pistas do paradeiro da mulher. Qualquer informação do paradeiro de Magla pode ser informado à polícia, pelo 190. (J.B)