Cotidiano

IFRR promove enquete eletrônica sobre a Reforma do Ensino Médio

O Instituto Federal de Roraima (IFRR) está disponibilizando, até dia 22 de agosto, uma enquete eletrônica para saber a opinião da população sobre a Reforma do Ensino Médio, que estabelecerá mudanças na grade curricular dos estudantes. Os interessados em contribuir respondendo a pesquisa devem acessar o site da instituição www.ifrr.edu.br.

Segundo a pedagoga do IFRR e responsável pela enquete, Thays Cristine Soares, a ideia surgiu após ser discutida pelo Fórum de Ensino (FDE), onde são tratados assuntos acadêmicos de todas as redes de ensino federais. A intenção da pesquisa é propor uma discussão aberta acerca do tema a toda comunidade acadêmica e também ao público em geral.

“Essa enquete eletrônica é para sabermos a opinião das pessoas, uma vez que essa Reforma do Ensino, no ato da aprovação da sua Lei, não foi amplamente discutida dentro das instituições de ensino. Começou como uma medida provisória, e a partir disso, sancionada como lei em 16 de fevereiro deste ano”, explicou.

A pedagoga disse que a aplicação do novo modelo de ensino só começará a valer no instituto a partir da aprovação e definição da Base Nacional Comum Curricular (BCNN), que está sendo elaborada e deve ser homologada ainda em 2017. “Dentro do seu itinerário formativo, a instituições de ensino médio federais já possuem o curso técnico proposto pela Reforma. Nossos alunos cursam o ensino médio integrado, com duração média de três anos, e saem daqui como profissionais técnicos”, enfatizou.

IFFR – O Instituto Federal de Roraima conta com cinco campi, sendo dois na Capital, um no município do Amajari, norte do Estado, um na Vila Novo Paraíso, no município de Caracaraí, região centro-sul, e um no município de Bonfim, a leste do Estado. A instituição possui 4.759 alunos matriculados em curso e estágios.

REFORMA – A Reforma do Ensino Médio foi sancionada no dia 16 de fevereiro de 2017, pelo Presidente da República, Michel Temer, por meio de uma Medida Provisória publicada no Diário Oficial. No entanto, só vai ser colocada em prática a partir da aprovação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que ainda está sendo elaborada.

O novo modelo propõe uma grade curricular na qual permitirá que o estudante escolha a área de conhecimento que mais se interessar para aprofundar seus estudos. A nova estrutura terá uma parte que será comum e obrigatória a todas as escolas e outra parte flexível. Com isso, a nova grade permitirá que o aluno conheça as novas demandas profissionais, facilitando seu ingresso ao mercado de trabalho. (G.M)