Integrantes da Frente Yanomami e Ye´kuana, Funai (Fundação Nacional do Índio), DSEI-Y (Distrito Sanitário Especial Indígena Yanoami), ISA (Instituto Sócio Ambiental), Hutukara, APYB (Associação dos Povos Ye´kuana do Brasil), e integrantes do Exército Brasileiro e MPF (Ministério Público Federal) se reuniram nesta última quinta-feira, dia 3, e definiram parceria para estabelecer vigilância prolongada no interior da Terra Indígena Yanomami para coibir a entrada de não índios e combater o garimpo ilegal, que degrada o ambiente e traz doenças ao povo indígena daquela região.
Segundo o comandante da 1ª Brigada de Infantaria de Selva, general Algacir Antonio Polsin, mesmo com o fim da Operação Curare VII, no último dia 21 de outubro, o Exército permaneceu em regiões como a do rio Uraricoera, alvo de garimpo, visando restringir a entrada de não índios e com essa parceria será possível dar continuidade aos trabalhos de maneira efetiva, pois contatá com o apoio de instituições importantes para a devida atuação.
O representante da Hutukara, Dário Yanomami, frisou a importância do trabalho do Exército Brasileiro na Terra Indígena Yanomami, afirmando aprovar a vigilância prolongada na região, a fim de proteger o meio ambiente e os indígenas. Já o procurador da República, Fábio Brito Sanches, também chancelou o acordo e afirmou que esta parceria entre as instituições deverá fortalecer a proteção da terra indígena.
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