Cotidiano

Ipem fiscaliza comércio do setor de materiais elétricos da Capital

A Operação Segurança Elétrica, realizada pelo Instituto de Pesos e Medidas de Roraima (Ipem), deve atingir todo o setor lojista que comercializa disjuntores, interruptores, luminárias, lâmpadas, adaptadores de plugues e tomadas sensores de presença, além de transformadores de tensão, entre outros materiais elétricos.

Nos dois primeiros dias da ação, realizada na zona oeste, poucos produtos foram encontrados fora do padrão estipulado pelo Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro). Os técnicos do Ipem verificam se os produtos atendem ao regulamento do Inmetro e se estão sendo comercializados com o conjunto de informações obrigatórias e com o selo de identificação.

Até o momento as apreensões foram mínimas, segundo o técnico do Ipem, Wiston Márcio Souza. Apenas tomadas que foram fabricadas com material proibido foram recolhidas. “Os empresários estão muito cientes do tipo de material que pode ser comercializado com todas suas especificações. Com isso, as apreensões foram baixas. Encontramos tomadas com liga ferrosa [material feito com ferro, o que é proibido] e adaptadoras. Nada fora do normal e bem abaixo do esperado para esse início”, afirmou.

A gerente-geral de cinco lojas de materiais de construção em Boa Vista, Elisângela Reynaud, que comercializam os materiais vistoriados, disse que essa ação acaba levando conhecimento aos empresários sobre o tipo de produto que pode ser exposto à venda. “Em outras duas lojas do grupo já tivemos apreensões por vender produtos fabricados de forma incorreta, mas já nos adequamos. A ação é necessária para a gente não cometer os mesmos erros”, destacou.

Os produtos apreendidos foram levados ao Ipem e o responsável terá o prazo de dez dias para justificar a compra do material fora dos padrões. Nesse caso, somente o importador ou fabricante deverão ser responsabilizados com aplicação de multas e outras sanções, dependendo do caso. “A nota fiscal deve ser apresentada para identificar a origem do produto. Com isso, verificamos várias questões, se a pessoa é incidente e outros agravantes antes de enviar ao setor jurídico”, afirmou Wiston Márcio. A operação vai até sexta-feira, 24, com a vistoria na área urbana de Boa Vista.