Irmão de deputado sofre atentado a tiros em Mucajaí

Conforme ocorrência policial, Cido Lopes teria sido ameaçado enquanto fazia campanha em uma vicinal e, em seguida, houve os disparos

O ex-prefeito de Mucajaí, Cido Lopes, irmão do deputado federal Édio Lopes (PR), sofreu um atentado, na tarde de ontem, no município de Mucajaí. Segundo depoimento prestado na delegacia por testemunhas do fato, homens armados dispararam três tiros contra Cido enquanto ele fazia campanha eleitoral em uma vila no interior do município. Ele é um dos coordenadores de campanha da candidata Eronildes Aparecida Gonçalves, a Nega, que concorre à prefeita do município.

O crime pode ter ocorrido por questões eleitorais. “A autoridade policial ainda está apurando e o local do ocorrido fica distante. Só falei com meu irmão pela internet existente na Vila de Samaúma. Estamos aguardando a chegada do meu irmão para sabermos os detalhes. De qualquer forma, lamento e me preocupa o ocorrido. Levarei o fato ao ministro da Justiça assim que tivermos maiores informações. Queremos uma eleição sem violência”, disse o deputado Édio Lopes, após comunicação do fato à imprensa. O grupo político do parlamentar credita a tentativa de homicídio a um candidato concorrente, mas não citou nomes.

Segundo depoimento dado na Delegacia de Mucajaí, pelo motorista Edvaldo Rodrigues, por volta das 16h, após chegar à Vicinal 23, ele estava próximo a Cido Lopes quando um veículo Celta, de cor branca, com uma caixa de som em cima, parou no local e do carro desceu um homem com um terçado na mão.

“Ele gritava para o Cido Lopes: ‘Vou te matar, vou te matar’. E o Cido saiu correndo quando ouvimos o barulho de três disparos de arma de fogo. Foi uma correria geral com todo mundo gritando; ‘é tiro, é tiro’”, relatou o motorista.

Rodrigues afirmou que os disparos saíram de dentro do Celta branco, que tinha pelo menos dois ocupantes. A testemunha afirma que não viu o agressor. “Eu também corri e, depois que tudo se acalmou, fui atrás de Cido para pedir que ele viesse comigo para a sede, mas ele se recusou e me pediu para buscar a polícia e avisar ao irmão dele, o deputado Édio. Então eu vim para a delegacia pedir ajuda policial”, disse.